A Human Rights Watch e a Amnistia Internacional pediram, hoje, a libertação imediata das pessoas detidas no Níger pelo regime militar, após o golpe de 26 de Julho. As organizações denunciaram também a repressão contra jornalistas e opositores ao poder.
O regime militar deve “fazer cumprir os direitos humanos e garantir a liberdade de imprensa”, declarou a investigadora da Humans Rights Watch (HRW) Ilaria Allegrozzi, citada pelo Notícias ao Minuto.
As duas ONG recordam que desde o golpe de Estado, o Presidente Mohamed Bazoum está detido na sua residência com a sua mulher e filho e que vários ministros do regime estão em diferentes prisões do país. A Amnistia Internacional e a Human Rights Watch consideram as detenções arbitrárias porque têm motivações políticas.
As ONG afirmam também que “as autoridades ameaçaram, assediaram, intimidaram e prenderam arbitrariamente jornalistas, jovens e suspeitos de opositores políticos, bem como pessoas que expressavam opiniões críticas”, escreve o Notícias ao Minuto.
As ONG denunciam, ainda, violência física cometida por apoiantes do regime nas ruas de Niamey.