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Houve um aumento de 18 mortes devido à malária este ano, relativamente ao ano passado

Pelo menos 284 pessoas morreram no primeiro semestre deste ano vítimas de malária. Os dados representam um aumento relativamente a igual período do ano passado, em que houve 266 óbitos.

Os casos de malária registaram, no país, um crescimento no último semestre, facto que continua a preocupar as autoridades sanitárias. Aumentou, também, o número de pessoas que morreram vítimas da doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, no primeiro semestre de 2021, houve 266 mortes e já este ano, no mesmo período, foram registados 284 óbitos.

As províncias de Nampula e Zambézia lideram com maiores casos da doença, com uma prevalência de mais de 50% de casos existentes.

A título de exemplo, só nos primeiros seis meses do ano em curso, foram detectados, no país, mais de 3 milhões de casos da malária, contra mais de 2 milhões no igual período do ano passado, cuja metade é da província da Zambézia e Nampula.

Para combater os casos de malária, as autoridades da saúde viram a necessidade de organizar uma campanha de distribuição de redes Mosquiteiras.

A iniciativa vai abranger as províncias de Cabo Delgado e Nampula este ano, e Niassa, Zambézia, Tete, Sofala, Manica, Inhambane e Gaza, em 2023.

A 20 de Agosto de 1897, o médico britânico Ronald Ross descobriu que os mosquitos fêmeas transmitem a malária.

Com a descoberta, que lhe rendeu o Prémio Nobel de Medicina, foram lançadas as bases para o combate à doença.

Por isso, anualmente, o mundo relembra a sua contribuição e procura aumentar a consciencialização sobre doenças transmitidas por mosquitos durante o Dia Mundial do Mosquito.

Até hoje, todos os anos, mais de 700 mil pessoas morrem como resultado de picadas de insectos, além de outras milhares que adquirem doenças infecciosas como malária, febre-amarela e outras.

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