O regulador do sistema financeiro nacional indicou um inspector residente para reforçar a supervisão ao BCI. Chama-se Cláudio Mangue e é quadro do Banco de Moçambique.
O Banco Comercial e de Investimentos, BCI, passa a ser supervisionado por um inspector residente do Banco de Moçambique. Segundo um comunicado do regulador do sistema financeiro nacional, a decisão surge da necessidade de reforço da monitoria ao banco comercial.
“O inspector residente irá, de entre outras tarefas, monitorar o modelo de negócio e estratégia do banco, acompanhar e analisar os desenvolvimentos no sistema de controlo interno do banco e participar em reuniões relevantes dos órgãos colegiais”, escreve o Banco de Moçambique em comunicado.
Na sua nota, o banco central refere ainda que, não obstante esta acção de supervisão, o BCI continua a ser uma instituição bancária sólida e estável.
O referido inspector iniciou, hoje, as suas actividades no banco comercial. Entretanto, o comunicado do Banco de Moçambique não revela até quando irá exercer a função de monitoria, nem as razões para o reforço da supervisão da instituição bancária.
No dia 15 de Dezembro do ano passado, situação similar aconteceu com o Standard Bank. Na altura, o banco central indicou Adélia Chilaúle para monitorar as acções de melhoria dos sistemas e tecnologias de informação, da cultura de risco e dos controlos internos do banco.
Imposta referir que o BCI indicou, recentemente, Carlos Agostinho do Rosário, ex-Primeiro-ministro, como Presidente do Conselho de Administração do banco.