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Rapariga de 13 anos em cuidados intensivos após violação sexual

Uma menina de 13 anos de idade terá sido violada sexualmente por um indivíduo de 34 anos e seus amigos, até agora desconhecidos. Segundo a Polícia, a vítima está gravemente ferida e encontra-se em cuidados intensivos no Hospital Central de Maputo.

A vítima, segundo dados avançados pelas autoridades, morava com o seu pai e madrasta. A menor terá fugido do convívio familiar na última quarta-feira e, supostamente, encontrou abrigo nas cabanas dos moradores de rua ao longo da Avenida Julius Nyerere, onde tudo aconteceu.

“Ligaram-me às 05h00, fui para lá e localizei a menina. Questionei como teria chegado lá e ela disse que foi através de uma senhora chamada Rosalina. Quando procurei saber qual era a intenção da mesma ao tirá-la do convívio familiar para este local, a criança não soube responder. Levei-a para casa e, logo de seguida, fomos ao hospital para submetê-la a exames médicos, onde se constatou que a menina foi vítima de violação sexual”, explicou, transtornado, o pai da vítima.

A Polícia diz que a menor foi violada por mais de uma pessoa e, neste momento, se encontra gravemente ferida e internada no Hospital Central de Maputo (HCM).

“Foi constatado que, realmente, houve penetração que confirma a ocorrência desta violação. Os médicos afirmam, ainda, que foi uma violação em série e a menina contou aos psicólogos que a mesma teria sofrido por vários integrantes que são amigos de um cidadão de 34 anos de idade, cujo rosto foi reconhecido pela criança. Devido a essa ocorrência, a menina encontra-se em situação grave e sob cuidados médicos no Hospital Central de Maputo” , disse Marta Pereira, porta-voz da Polícia da República de Moçambique na Cidade de Maputo.

O indiciado nega as acusações e diz que encontrou a rapariga abandonada na rua e tentou ajudá-la a voltar à casa dos pais.

“No primeiro dia em que encontrei a miúda, perguntei se vinha da zona militar, pois eu pensava que fosse drogada. Estou arrependido por a ter levado à esquadra, não sabia. Vim prestar declarações na esquadra a título voluntário. Foi porque estou consciente de que não a tratei mal e muito menos a violei. Eu vi a miúda e pareceu-me uma criança perdida e sem família. Quando quis saber sobre os progenitores, ela disse que a mãe está na África do Sul e não conhecia o pai”, defendeu-se o indiciado, que já está em custódia policial desde a última quinta-feira.

A equipa do jornal O País deslocou-se ao Hospital Central de Maputo (HCM) para ter mais detalhes sobre a saúde da menor, mas os médicos informaram que tudo quanto se podia partilhar seria por via da Polícia.

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