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Helena Kida diz que decorrem negociações entre Governo e juízes

A ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, diz que a greve dos juízes, marcada para o dia 9 de Agosto, pode não acontecer, tendo em conta as negociações em curso entre a Associação Moçambicana de Juízes e o Governo. Entretanto, a governante alerta que, ainda assim, não serão para já atendidas todas as reivindicações.

Há uma semana e meia, Helena Kida disse que não havia condições urgentes para inviabilizar a greve dos juízes. Na sequência do envio, também, da Associação Moçambicana dos Magistrados do Ministério Público do seu caderno reivindicativo ao Governo, Kida diz que já há negociações em curso para travar a greve.

“O esforço que está a ser feito é para ver – é um caderno vasto de reivindicações – neste rol de reivindicações o que é que é possível responder agora e, naturalmente, encontrar espaço para vermos como paulatinamente vamos responder às outras preocupações. A vontade do Governo era poder responder a todas antes do dia 9 de Agosto. Algumas soluções precisam de mais tempo e grande parte das reivindicações não são de hoje. O que estamos a fazer é olhar para o caderno reivindicativo e tentar priorizar.”

A ministra Helena Kida informou ainda ter informações de um encontro, nos próximos dias, entre as magistraturas administrativa, fiscal e aduaneira, possivelmente para produzir cadernos reivindicativos.

Em relação aos raptos que vêm assolando o país, particularmente a Cidade de Maputo, a ministra da Justiça  disse que o Governo não está alheio ao fenómeno, estando a envidar esforços para combater o crime.

“É verdade que nós temos assumido sempre que a situação dos raptos tem sido um calcanhar de Aquiles. De facto, não só nesta governação, mas temos acompanhado já há algum tempo. É verdade que está a haver um esforço adicional para estancar os raptos, é verdade que temos de reconhecer que aqueles que perpetram estes crimes parecem estar a especializar-se ainda mais, mas, ainda assim, eu peço que tem a ver ainda um voto de confiança no combate a este tipo de crime. Portanto, aí é chamada a atenção e a colaboração de todos. Não se pode pensar que o Governo está alheio, que o Governo não está preocupado; está, sim.”

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