Parte da Guarda Suíça Pontifícia, que cuida da segurança do Papa Francismo, chega ao país próxima semana, para trabalhar com a contra-parte moçambicana no alinhamento da visita do sumo pontífice, de 04 a 06 de Setembro próximo.
A Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado ao corpo de guarda responsável pela segurança do Papa, desde 22 de Janeiro de 1506.
Durante a visita ao país, Papa Francisco vai manter encontros com o Presidente da República, instituições religiosas, realizar uma missa para todos os moçambicanos, entre outras tarefas.
A vinda da Guarda Suíça Pontifícia a Moçambique foi anunciada hoje, em Maputo, pelo núncio apostólico acreditado em Moçambique, Dom Piergiorgio Bartoldi.
Segundo ele, preparar a visita do Papa ao país é um grande trabalho que tem sido marcado por dificuldades de ordem técnica, mas sem sobressaltos. Os preparativos envolvem o Governo moçambicano, o Vaticano e entidades católicas.
“Vou-me encontrar com as duas comissões do Vaticano e de Moçambique. É sempre assim, as coisas avançam com alguma dificuldade técnica, mas também vejo entusiasmo. Em termos logísticos é preciso organizar o estádio e o pódio onde o Papa vai celebrar a missa, mas também nos pódios do encontro com os jovens no Campo de Maxaquene. Imagino que com a colaboração dos técnicos do Vaticano vai se resolver logo as dificuldades, como a experiência desse pessoal da Guarda Suíça Pontifícia é larga e acho que não vamos ter problemas maiores”, disse o representante do Estado de Vaticano em Moçambique.
Será a segunda vez que um papa visita a Moçambique, 30 anos depois da vinda do Papa João Paulo II, em finais da década 80. A visita ocorreu numa altura em que o país estava mergulhado num conflito armado que ceifou milhares de vidas.
Faltam poucos mais de 90 dias para o Papa Francisco escalar o país, o que acontecerá cinco meses depois da passagem de dois ciclones Idai e Kenneth nas regiões centro e norte, tendo deixado rasto de destruição, mortes e desalojados.
Para Dom Piergiorgio Bartoldi, a visita do Papa é aguardada com maior expectativa em Moçambique, visto que o sumo pontífice vai representar a proximidade da Igreja Católica com a população moçambicana e, de alguma forma, confortá-la por ter sido vergastada pela intempérie.