O Governo está a tentar salvar a cultura do algodão em Cabo Delgado, província que já produziu mais de 40 mil toneladas por campanha agrícola, mas que hoje não ultrapassa as 100 toneladas.
Durante quase um século, Cabo Delgado foi um dos maiores produtores de algodão do país. Atualmente, porém, a província corre o risco de sair da lista de produtores do chamado “ouro branco”.
Para manter esta cultura na província, o Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique assumiu a liderança e conseguiu convencer alguns camponeses a retomar a produção.
Desde o encerramento, em 2021, da única empresa que comprava algodão em Cabo Delgado, a reduzida produção passou a ser adquirida pela Sociedade Algodoeira do Niassa, que se mantém até hoje como a única salvação para os camponeses que dependem do algodão.
A entrada deste novo comprador reanimou alguns produtores que já haviam abandonado a cultura, outrora motor da economia nacional e parte da história da província.
Apesar do grande potencial agrícola, Cabo Delgado, que já chegou a produzir mais de 100 mil toneladas de algodão por época, atualmente não vai além de 100 toneladas.