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Governo quer a sociedade envolvida no combate à corrupção na Função Pública

Foto: O País

Há necessidade de reforçar a integridade, transparência e combate à corrupção na função pública, segundo o vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública. Inocêncio Impissa chama toda sociedade à responsabilidade.

A Inspeção Geral da Administração Pública juntou, esta quinta-feira, vários actores da sociedade para encontrar soluções no combate à corrupção.

Um dos grandes desafios apontados pelo Governo é continuar a melhorar as condições de trabalho dos funcionários e agentes do Estado, para o desenvolvimento do país.

O Executivo diz que a luta contra a corrupção e aos comportamentos que atentem contra a probidade pública deve ser vista como prioridade no país.

“Todos sabemos que os efeitos da corrupção são nefastos e não só afectam a administração pública, mas a sociedade em geral. Ou seja, a corrupção não pode ser um comportamento da sociedade moçambicana, isto preocupa a todos nós. Não podemos orgulhar-nos por causa do momento em que nos encontramos hoje em relação a este flagelo”, disse Inocêncio Impissa, vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública.

O vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública afirma que a corrupção envolve todos, não apenas do Governo.

“A corrupção deixa de ser um problema apenas dos governantes e funcionários públicos; é da sociedade. Não vai orgulhar a qualquer um de nós sair e apontar o outro, acusando-o de corrupção. Por onde há um corruptor existe um corrupto”, afirmou Inocêncio Impissa, vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública.

A proposta da estratégia de prevenção e combate à corrupção, apresentada no encontro, revela que faltam acções nas instituições públicas para erradicar o mal.

“Há fragilidades no processo de recrutamento e selecção de pessoal para a área de combate à corrupção. Há falta de autonomia profissional das unidades e auditoria interna na Função Pública. Há fraca divulgação e ineficiência de canais de denúncias de actos de corrupção e há fraqueza de acções de prevenção e combate à corrupção por parte das instituições públicas”, apontou Francisco Matsinhe, da Inspeção Geral da Administração Pública.

O Governo espera, com a mais recente proposta da estratégia de prevenção e combate à corrupção, estabelecer a transparência na gestão pública nos próximos 10 anos.

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