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Golpe de Estado no Níger: país corta relações com os EUA, França e Nigéria

Foto: DW

A junta militar do Níger cortou relações diplomáticas com França, Estados Unidos, Togo e Nigéria, após terem fracassado as negociações com uma delegação do bloco regional. Já os Estados Unidos suspenderam – os programas de ajuda ao governo do Níger

As relações diplomáticas entre o Níger e a Comunidade Internacional tendem a ficar mais azedas. Esta sexta-feira, a junta militar do Níger, que depôs o presidente Mohamed Bazoum, na semana passada cortou as relações diplomáticas com a França, Estados Unidos, Togo e Nigéria.

A decisão surge após a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, que procurava resolver o impasse político após a deposição do presidente Mohamed Bazoum, na semana passada, ter fracassado nas negociações.

Os Estados Unidos também suspenderam, esta sexta-feira, os programas de ajuda ao governo do Níger, mas vão continuar com a ajuda humanitária “essencial” no terreno, segundo anunciou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.

Depois da França, da Alemanha, e dos Estados Unidos, os Países Baixos anunciaram, também, a suspensão da sua ajuda ao desenvolvimento e da cooperação direta com o Níger, na sequência do golpe militar contra o Presidente eleito Mohamed Bazoum.

Com a deposição do presidente Bazoum, o Níger tornou-se o quarto país da África Ocidental a ser liderado por uma junta militar, depois do Mali, da Guiné-Conacri e do Burkina Faso, que também tiveram golpes de Estado entre 2020 e 2022.

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