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Gestora do Corredor de Nacala regista prejuízos de 31 milhões de dólares

A Nacala Logistics, gestora do Corredor de Nacala, fechou o ano de 2020 com um prejuízo de 31 milhões de dólares nos resultados líquidos. A situação foi causada pela redução geral do volume de transporte e manuseio de carga, com destaque para o carvão mineral.

O Corredor de Nacala é uma das maiores linhas ferroviárias de circulação de mercadorias da África Oriental e compreende um sistema ferro-portuário de mais de 900 km, ligando a Mina de Carvão de Moatize, ao Terminal Portuário Multiusuário de Nacala-à-Velha, passando por Malawi. Apesar do seu potencial, a campanhia gestora do Corredor não está a registar bons resultados.

“A Nacala Logistics (…) fechou o ano de 2020 com um prejuízo de 31 milhões de dólares, no resultado líquido” revela um comunicado de imprensa da companhia, explicando que “o resultado financeiro foi demasiadamente afectado pela redução das receitas resultantes do baixo volume de transporte e manuseio de carvão e de carga geral, no Corredor de Nacala” e por isso “o Relatório de Produção e Financeiro do 4º trimestre de 2020 indica que o transporte de carga geral reduziu em cerca de 40%, enquanto o transporte e embarque de carvão teve um decréscimo de cerca de 20%, em relação ao ano anterior”.

A companhia que congrega o Corredor do Desenvolvimento do Norte, Corredor Logístico Integrado de Nacala, Central East African Railways e a Vale Logistics (braço da Vale Moçambique) explica que o resultado operacional de 2020 foi de 84 milhões de dólares, menos 27%, em relação a igual período de 2019.

“O desempenho dos negócios de logística de carvão e carga geral foram afectados pela retração da demanda causada pela pandemia. Para 2021, espera-se uma recuperação gradual do sector, em linha com a retoma da economia mundial”, explica o Administrador Financeiro do Corredor, Fábio Iwanaga.

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