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Fuzileiro naval morre afogado numa lagoa em Chimoio

Um militar com a especialidade de força naval morreu afogado numa estância turística conhecida por lagoa, na cidade de Chimoio, quando este estava a nadar.

Trata-se do agente das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que, em vida, respondia pelo nome de Leonel Paiva, de 32 anos de idade, natural de Quelimane.

Segundo familiares, este foi à província de Manica para participar de encerramento de um curso ligado à sua área na albufeira de Chicamba, como forma de responder aos desafios do país no tocante à segurança, no quadro das acções, visando travar o terrorismo que afecta a província de Cabo Delgado.

Na companhia do seu colega, o qual pediu a omissão de identidade por razões profissionais, estes escalaram à lagoa para passar a tarde de domingo, dia de intenso calor.

Domingos Bambai, proprietário da estância  hoteleira, explicou que “procuraram saber se podiam fazer-se à água. Foram informados de que não se podia nadar porque a água não reúne condições (para nadar). Saiu como quem precisava de apanhar ar, entrou na água e começou a nadar”.

“De repente, vimo-lo no meio da água, e não mais saiu”, acrescentou, realçando que o colega é que teria informado que iria sair, uma vez que, em Maputo, tem feito o percurso Maputo-KaTembe nos habituais treinos da Marinha de Guerra.
O corpo de salvação pública estava, desde último domingo, a tentar resgatar a vítima, uma operação que só aconteceu esta terça-feira, depois de evocação de espíritos, um ritual dirigido pelas lideranças tradicionais do bairro Trangapasso, onde se localiza a lagoa.

O corpo da vítima foi levado do local dos factos por membros do SERNIC e das FADM.

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