A Frelimo, na província de Maputo, pediu votos para si e Daniel Chapo, com promessas de emprego e habitação para os jovens. Já a Renamo promete melhorar a qualidade da educação e saúde, caso vença as eleições. O MDM diz que vai aumentar o número de benificiários do subsídio social básico e valor que é pago às pessoas vulneráveis.
A Frelimo, na província de Maputo, foi de porta em porta pedir votos, e, neste jogo, quase tudo vale. O chefe-adjunto da brigada na Cidade da Matola, Júlio Parruque, chegou mesmo a trançar o cabelo de uma eleitora para conquistar a sua simpatia e, claro, consequentemente, o voto.
No contacto interpessoal com os potenciais eleitores, o partido do batuque e da maçaroca ia fazendo promessas em troca de votos para si e Daniel Chapo.
“A juventude deve relaxar com Chapo e a Frelimo. O trabalho vai ser cada vez mais forte. Daniel Chapo é um candidato muito sério e tem ideias e programas muito fortes para a juventude. Uma das coisas que o nosso candidato tem é a preocupação com o emprego e habitação para os jovens, mas, acima de tudo, garante-nos que o país há-de estar em paz. Não teremos nenhum patrão a controlar Moçambique”, prometeu Júlio Parruque, chefe-adjunto da brigada da Frelimo na Cidade da Matola.
O cabeça-de-lista da Renamo a governador da província de Maputo promete melhorar a qualidade da educação e saúde, caso o seu partido e Ossufo Momade vençam as eleições.
“O Governo está consciente de que estragou o ensino. Por isso, vamos votar na Renamo para que nos possa proporcionar ensino de qualidade, no qual as crianças saberão ler e escrever nas classes iniciais. Queremos que as coisas mudem na saúde. O sofrimento que o povo está a passar, falta de medicamentos, de amor e boa assistência dos serventes, médicos e enfermeiros tem de terminar”, disse António Muchanga, cabeça-de-lista da Renamo na província de Maputo.
O Movimento Democrático de Moçambique, também, acelera o passo na conquista de voto de confiança e, em troca, promete mais abrangência do subsídio social básico a pessoas vulneráveis e aumento do valor que se recebe.
“Queremos trabalhar para assegurar que o Governo aumente o número de beneficiários da Protecção Social e aumente o valor, também. Fiquei muito chocada ao ver uma vovó de quase 70 anos a vender calamidade porque ela não tem o que comer nem dar de comer aos netinhos. Ela não é parte do sistema de protecção social porque o secretário do bairro não lhe alistou porque é ilegível. Nós queremos trabalhar para que haja transparência na indicação dos beneficiários”, prometeu Fátima Mimbire, cabeça-de-lista do MDM na província de Maputo.