Almiro Lobo lançou o livro As formigas de Tavinho e outras recordações numa cerimónia realizada no Camões – Centro Cultural Português, esta quarta-feira, na Cidade de Maputo. A obra foi editada pela Alcance e apresentada por Lucílio Manjate.
O mais recente título de Almiro Lobo é As formigas de Tavinho e outras recordações. Nesta sua nova proposta literária, o professor universitário reuniu em livro um conjunto de crónicas sobre realidades que o marcaram desde a infância à fase adulta. “Tentei coleccionar coisas que eu vivi. Não é um livro autobiográfico, é um livro sobre coisas que vi, vivi e testemunhei, quando era criança, quando era adolescente e um pouco na idade adulta”, disse, Almiro Lobo, na cerimónia de apresentação da obra.
Lançada esta quarta-feira, no Camões – Centro Cultural Português, na Cidade de Maputo, As formigas de Tavinho e outras recordações representa, fundamentalmente, o que Almiro Lobo captou em determinados eventos em todas as fases da sua vida. Com a obra, o autor tem algumas pretensões: “O meu sonho é que este livro possa contribuir para reduzir a amnésia sobre as pequenas coisas da vida. Se as pessoas conseguirem encontrar neste livro alguma informação sobre as coisas que aconteceram nas décadas de 60, 70 e até agora, sentir-me-ei muito feliz”.
A nova obra literária de Lobo foi apresentada no Camões pelo escritor e professor de literatura Lucílio Manjate, para quem o livro se destaca pela linguagem e pelo exercício da ficção. “O autor fala de si e dos outros. Fala do tempo, do passado e da memória. Este livro convida-nos a pensar, por conseguinte, que não há contradição entre ficção e realidade. A fronteira entre as duas é uma linha descontínua, que nos permite transitar ora para uma faixa, ora para outra. Umas vezes, fazendo alguma ultrapassagem estratégica à ficção, dando sentido à realidade, outra, beneficiando a ficção, dando-a também a veracidade”.
A obra As formigas de Tavinho e outras recordações, de Almiro Lobo, foi editada pela Alcance Editores.