O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o projecto de gás natural Mozambique LNG, liderado pela TotalEnergies e avaliado em 20 mil milhões de dólares, retome as suas actividades ainda neste início do ano, na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado.
“As condições de segurança no norte continuam a melhorar e espera-se o reinício do grande projecto de GNL que foi interrompido em Abril de 2021 ainda no início de 2024”, lê-se no mais recente relatório do FMI .
De acordo com o relatório do FMI publicado esta semana, sobre a terceira avaliação de implementação do programa de Facilidade de Crédito Alargado aprovada este mês, a produção de gás pela TotalEnergies poderá arrancar em 2027.
Por sua vez, o projecto da ExxonMobil, um dos maiores também a ser implementado na Bacia do Rovuma, poderá seguir-se em 2029, segundo a instituição financeira internacional.
Com estes projectos, Moçambique poderá tornar-se um grande produtor global de Gás Natural Liquefeito. No entender do FMI, o contributo do país poderá ser enorme no crescimento económico global.
“O Gás Natural Liquefeito (GNL) moçambicano é um factor importante na transição energética global para combustíveis mais limpos, caracterizada por um consumo relativamente baixo de carbono em relação a outros combustíveis fósseis”, entende o FMI.
Os projectos previstos vão juntar-se ao Coral Sul, liderado pela empresa italiana Eni, que já está a exportar gás natural da Bacia do Rovuma.