Com o financiamento directo ao Orçamento do Estado (OE) suspenso desde Abril de 2016, na sequência do escândalo da dívida pública, o Fundo Monetário Internacional(FMI) abre novas perspectivas para o país.
“Um possível retorno ao financiamento a Moçambique só será discutido depois das eleições gerais de 15 de Outubro próximo. Mas, há boas perspectivas”, revelou Ari Aisen, representante do FMI em Maputo.
Para Aisen, a recente Decisão Final de Investimento (DFI) do consórcio liderado pela Anadarko, na Área 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, trouxe um “voto de confiança”.
Sobre a declaração da nulidade da controversa dívida da Ematum, por parte do Conselho Constitucional (CC), o FMI diz ser um “espectador” entre o Governo e credores.