O Presidente da República, Filipe Nyusi, diz que é preciso adoptar práticas que não prejudicam o meio ambiente, em particular o solo. Filipe Nyusi faz este apelo numa mensagem, por ocasião do Dia Internacional para Redução de Desastres e lembra que a má gestão do solo, por desmatamento ou outras práticas, causa erosão, salinização e outros problemas que reduzem a capacidade de mitigação das alterações climáticas e da protecção da biodiversidade.
Desde 1989 que a cada 13 de Outubro se celebra o Dia Internacional para Redução de Desastres. A data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas, com o propósito de alertar os povos para a necessidade de adoptar políticas e práticas de prevenção e mitigação dos riscos de desastres naturais, aumentando assim a resiliência das comunidades.
Por ocasião da efeméride, o Presidente da República diz que Moçambique é um dos mais propensos aos desastres naturais por causa da sua localização geográfica.
“As mudanças climáticas propiciam a susceptibilidade aos ventos fortes, temporais, ciclones, cheias, inundações, secas entre outros eventos extremos. Anualmente, perdemos vidas humanas, animais, diversas culturas e inúmeras infraestruturas públicas e privadas”, explicou.
No mundo o impacto dos desastres é ainda grave nos países mais pobres, razão pela qual o lema das celebrações deste ano, que se realizam no contexto da pandemia COVID-19, é “Fortalecer a cooperação internacional para países em desenvolvimento por forma a reduzir o risco de desastres e as perdas por desastres”.
“Enquanto por um lado, reconhecemos as dificuldades em evitar os desastres, por outro lado, temos consciência de que os danos que eles causam podem ser reduzidos com a tomada de algumas medidas”, diz o Presidente da República.
Uma destas medidas aponta o Chefe do Estado:
“É de todos evitarmos práticas que prejudicam o meio ambiente em particular o solo. A má gestão do solo por desmatamento ou outras práticas causa a sua degradação resultando na erosão, a salinização e outros problemas reduzindo a sua capacidade de mitigação das alterações climáticas e da protecção da biodiversidade”.
Filipe Nyusi termina a mensagem apelando às comunidades para acatarem os avisos prévios sobre a ocorrência dos eventos extremos emitidos pelas autoridades de gestão de desastres com vista a evitar danos humanos e em infraestruturas, que só retardam o nosso progresso.