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Famílias reassentadas em Pussulane ainda sem serviços sociais básicos

A falta de serviços sociais básicos na zona de reassentamento de Pussulane preocupa as famílias vítimas do desabamento da lixeira de Hulene, em Maputo. Para já, o Ministério da Terra diz que a prioridade são as casas.

Passam já pouco mais de cinco anos após a tragédia da lixeira de Hulene que matou 17 pessoas e feriu outras mais de 200.
Para evitar situação idêntica, o Governo retirou da zona atingida pelo deslizamento da lixeira 256 famílias e prometeu dar novas casas.

De 2018 a esta parte, 157 residências foram construídas e ficaram prontas. Desse número, 54 foram entregues, esta segunda-feira, às famílias.

Embora estejam satisfeitos com os novos abrigos, alguns beneficiários já prevêem pela frente muitas dificuldades no acesso aos serviços sociais básicos.

“Nós temos crianças que estão no ensino primário, pedimos ao Governo que coloque uma escola que facilite a vida das nossas crianças. Não temos hospital nem um banco neste local”, disse Eva António, beneficiária do projecto.
Quem fez a entrega das casas foi o vice-ministro da Terra e Ambiente. Na ocasião, Fernando de Souza apelou aos proprietários para conservarem as casas.

“O que nós pedimos aqui, mais uma vez, é que essas casas sejam bem conservadas, façam de conta que tiraram o dinheiro do vosso bolso para construir essa casa”, apelou.

Cada casa do tipo 3 construída até aqui, no bairro de Pussulane, em Marracuene, Província de Maputo, custou cerca de um milhão e trezentos mil Meticais.

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