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Falta de água afecta 6.1 milhões de crianças em Moçambique

Cerca de 6.1 milhões de crianças em Moçambique vivem em áreas com escassez acentuada de água, uma situação que pode ser agravada devido às alterações climáticas. A informação consta de um relatório publicado pela UNICEF.
As mudanças climáticas estão a cada ano a comprometer os direitos fundamentais da criança sobre saúde e bem-estar, principalmente no que se refere ao acesso à água potável.
Um relatório divulgado recentemente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, indica que 739 milhões de crianças no mundo vivem em áreas com níveis elevados de escassez de água.

No ranking dos 25 países com maior risco, Moçambique ocupa a posição número 19, com 6.1 milhões de crianças expostas ao risco de ficar sem água para beber, numa lista liderada pela índia, na ásia, com 133.8 milhões de crianças, seguido por Nigéria, em África, com 26.5 milhões de crianças.

Segundo o documento intitulado “a criança com alterações climáticas”, anualmente, 40 milhões de crianças vêem a sua educação interrompida devido a catástrofes agravadas pelas alterações climáticas, e este número continua a aumentar.

A UNICEF apela para que, na 28ª conferência das partes sobre as alterações climáticas (COP28), que começa dia 30 de Novembro, no Dubai, os líderes mundiais e a comunidade internacional tomem medidas sérias sobre este problema para garantir um planeta habitável.

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