Reagindo ao vazamento dos exames da 9ª classe, cujos envolvidos, professores e director de escola, já se encontram sob custódia policial, a Ministra da Educação revelou que haverá reforço dos mecanismos de segurança dos exames, visando reduzir cada vez mais a vulnerabilidade do processo.
Samaria Tovela disse que, além da codificação dos exames, lacramento dos envelopes contendo os exames e procedimentos que restringem o acesso aos materiais, o executivo vai adoptar o sistema de variáveis dos exames, em 2026, por forma a identificar a Proveniência dos enunciados.
A governante reagiu igualmente ao uso dos exames cancelados da nona classe em 14 escolas do distrito de Mandlakazi, repetindo o que já é público, de que continuam as investigações para apurar as razões e os culpados.
Sobre a vulnerabilidade propiciada pelo transporte de exames físicos de distrito em distrito, Tovela diz que “o acto decorre da realidade do nosso país, onde 90% das escolas no país operam em áreas com nenhuma ou fraca existência de corrente eléctrica”.
Ora, apesar deste desafio, paradoxalmente, a governante aponta as mesmas escolas como alvo de iniciativas governamentais: “alocação de salas de informática”.

