Estados Unidos da América (EUA) é o quinto membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas que se reuniu com a delegação moçambicana, encarregada de convencer os países membros das Nações Unidas a votar na candidatura ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O embaixador-adjunto dos EUA na ONU, Richard Mills, diz que a eleição de Moçambique é benéfica para o continente africano e não só e que o seu país está pronto para ajudar o país a desempenhar o seu mandato com sucesso.
Os EUA vêm em Moçambique um aliado importante para fazer passar naquele órgão matérias de grande interesse estratégico para o mundo e que procuram respostas urgentes da humanidade.
“É histórico Moçambique estar pela primeira vez no Conselho de Segurança. Moçambique é um importante amigo e parceiro dos Estados Unidos e vemos Moçambique a ser uma importante voz para África no Conselho mas também um importante parceiro que vai realçar os valores dos EUA, um parceiro para toda a gama de assuntos com que Conselho lida como as mudanças climáticas, direitos humanos, matérias sobre segurança alimentar, que é uma matéria muito importante, e também ajudar o Conselho a lidar com os conflitos desde Etiópia, Iémen e claro Ucrânia” defendeu Mills.
A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação agradeceu o apoio norte-americano que será fundamental durante os dois anos do mandato de Moçambique no Conselho de Segurança.
Para além dos EUA, Moçambique conta com o apoio dos outros quatro membros permanentes do Conselho de Segurança, nomeadamente a China, Rússia, Reino Unido e a França.
A eleição dos cinco membros não permanentes do Conselho de Segurança acontece está quinta-feira quando forem 16 horas de Maputo e 10 horas de Nova Iorque e deverá se estender até às 18 horas.
Para se ser eleito são necessários dois terços mais um de votos dos países presentes na Assembleia Geral electiva.
Recorda-se que Moçambique concorre sem adversário, ou seja, é candidato único na região africana. Outros cinco candidatos de outras regiões do mundo também concorrem na mesma situação, é o caso do Japão, Equador, Suíça e Malta.