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Estudantes moçambicanos formados na Malásia querem fazer parte dos projectos de hidrocarbonetos

Um total de 14 estudantes moçambicanos formados na Malásia em matéria de gás e petróleo querem ser integrados nos grandes projectos de hidrocarbonetos da Bacia da Rovuma, em Cabo Delgado.

Numa altura em que Moçambique prepara-se para entrar no restrito grupo dos maiores produtores de hidrocarbonetos no mundo, com a Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, a ser o epicentro das operações, a formação de quadros tornou-se uma grande prioridade.

Na manhã de hoje, desembarcaram no Aeroporto Internacional de Maputo, 14 estudantes moçambicanos formados na Universidade Tecnológica de Petronas, na Malásia, entre eles Karein Tembe e Milton Macuácua.

Para um bolseiro enviado à Malásia, o Estado moçambicano despende 9 mil dólares por ano, entre propinas e alojamento. Feitas as contas, desde 2010 já foram gastos 846 mil dólares.

Para os próximos cinco anos, o Governo prevê enviar 81 estudantes para o exterior, sendo 25 na Malásia, 10 na Alemanha e 15 em Angola.

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