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Estudantes do ensino à distância aumentam em 24 mil em 12 anos

O número de estudantes do ensino à distância cresceu de 52 mil, em 2013,  para mais de 76 mil. Os dados foram partilhados pelo secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior, Edson Macuácua.

Segundo Edson Macuácua, o crescimento do número de estudantes de ensino à distância mostra um claro sucesso e crescente relevância do ensino à distância como uma via fundamental para a formação de jovens e adultos em todo o país.

Macuácua afirma que o Governo atribui um papel muito importante no Sistema Nacional de Educação, através de várias iniciativas que têm como objectivo fortalecer o processo de ensino-aprendizagem no país.

“Moçambique é o primeiro país da África Austral que, na sua lei  reguladora do Sistema Nacional de Educação, reconheceu legalmente o ensino à distância como uma das modalidades de ensino, e foi o primeiro ao nível da SADC a aprovar uma política e estratégia de promoção de ensino à distância e também foi o primeiro país a criar uma instituição pública reguladora, com vista a assegurar a qualidade de ensino à distância”, explica.

Segundo ele, através desses avanços, Moçambique é uma referência do ponto de vista do desenvolvimento do ensino à distância, que inspirou a própria SADC, enquanto organização comunitária, e os próprios países, que começaram a desenhar tanto as suas políticas internas nacionais como também a visão estratégica da organização para o ensino à distância.

Por sua vez, Edson Macuácua falou dos desafios do ensino à distância, entre os quais a inclusão digital, pois esse ensino exige o uso de ferramentas digitais, o centro de aprendizagem, que muitas vezes se encontram distantes dos cidadãos.

Esse facto, explica Edson Macuácua, dificulta a ida dos estudantes à formação, num contexto em que o ensino à distância exige que haja  boas condições das infra-estruturas e que sejam adequadas para que os estudantes possam ter assistência e, acima de tudo, usarem as técnicas, tecnologias, recursos pedagógicos e tecnológicos para garantir uma boa qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

Apesar destes progressos, permanecem desafios significativos. A conjugação de esforços e sinergias entre o Governo e o sector privado é tida como uma das grandes prioridades em transformar esses desafios em oportunidade.

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