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Estudantes de Artes Visuais exibem “saberes” no BCI

Está patente, desde a semana passada no Auditório do BCI, em Maputo, a 21.ª exposição dos estudantes da Escola Nacional de Artes Visuais (ENAV), intitulada “Processos, Criações e Aprendizagem”.

Esta mostra é, segundo o secretário permanente do Ministério da Cultura e Turismo, Domingos Artur, uma oportunidade para passar em revista as duas décadas de parceria entre o BCI e a ENAV, que permitiu a formação de profissionais de arte e cultura. Aquele responsável salientou ainda que as actividades lectivas e de formação levadas a cabo pela ENAV têm em vista “fazer com que não só tenhamos cada vez mais um acrescido número de graduados anualmente, mas sobretudo que eles sejam capazes de fazer parte do processo de desenvolvimento do nosso país não só no domínio das artes e cultura”.

Num outro desenvolvimento, a autoridade recordou que “o nosso fim não é de formar artistas. Eles serão artistas, mas acima de tudo terão que ser produtores de riqueza nacional. Serão o veículo de comunicação, de transmissão dos valores culturais, através das telas, da cerâmica, dos vestires, da tecelagem e de todos os produtos que eles transformam em matéria de arte”.

A directora da ENAV, Ricardina Marcos, referiu-se igualmente às duas décadas de parceria, nos seguintes termos: “Esta exposição é mais uma entre tantas que vêm sendo realizadas desde 1997, graças à colaboração e apoio inestimável do BCI. Por isso, a Escola Nacional de Artes Visuais, mais uma vez, expressa o seu reconhecimento e gratidão pelo papel do BCI no apoio ao processo de ensino e aprendizagem técnico artístico”.

Já o director de Marketing do BCI, Rogério Lam, afirmou que “esta exposição revela, uma vez mais, o enorme talento que existe em Moçambique. Demonstra também como os jovens artistas no país assumem com determinação e responsabilidade o legado que lhes é transmitido pela geração de mestres que muito orgulha Moçambique, daí o carinho especial que o BCI lhes reserva” e finalizou: “este ano selamos 20 anos de parceria entre as duas instituições. Estes laços permitiram e permitem o lançamento e promoção de talentos que a Escola Nacional de Artes Visuais forma, sendo um dos vários exemplos claros de intervenção social do Banco, no âmbito da sua política de responsabilidade social”.

Recorde-se que esta parceria remonta a 1997, ano em que as duas instituições assinaram um protocolo que prevê o apoio do BCI às actividades da ENAV e a realização de exposições anuais de obras produzidas pelos alunos daquele estabelecimento de ensino técnico-profissional.

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