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Equipas vencem à tangente no Moçambola

Começam a ser visíveis os “galões” das equipas no Moçambola, à passagem da ronda quatro, nos três sub-grupos que, inevitavelmente, guiarão a competição máxima do futebol nacional: o dos candidatos ao título, o dos do meio da tabela e os que lutam pela manutenção.

Poucos, mas bons foram os golos, destacando-se o facto de apenas o Ferroviário de Nampula (por se ter vestido de vermelho?) ter ganho fora de casa.

Não se pode falar só em sorte, a vitória que o líder, Ferroviário de Maputo foi obter em Xinavane. Mas esteve próximo disso. Equipados ambos de verde, empatados no que toca à posse de bola, poucos momentos de emoção caracterizaram algo comum no Moçambola: a grande dificuldade que os considerados grandes experimentam em se impor, categoricamente, face aos teoricamente mais fracos.

Na jornada 4 aconteceu tudo à tangente e nenhuma partida registou mais do que a diferença mínima. Nos duelos em que se previa equilíbrio, houve mesmo empates.

Os maxacas, perdendo no Zimpeto, vão dando a imagem de “força de soda”, no arranque. Não deixa de ser surpreendente a sua derrota, se tivermos em conta os pergaminhos dos clubes. E o resultado só não foi mais volumoso porque a “mão” do juiz, que mostrou cartões amarelos ao desbarato, ajudou a minimizar o desnível.
Songo e Costa do Sol, em véspera de duros confrontos internacionais ganharam, o que pode elevar as suas capacidades de resposta.

 

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