O Ensino Técnico e Profissional (ETP) no país está paralisado, quem assim defende é o secretário de Estado, Agostinho Langa Júnior, reunido num retiro com o objectivo de encontrar mecanismos para dinamizar a área que tutela.
Em 2016, foi criada a lei da educação profissional, cujo objectivo era dinamizar o ensino no sector. Entretanto, segundo o secretário de Estado do Ensino Técnico e Profissional, até esta parte ainda não houve mudanças.
Por isso, urge buscar mecanismos para tornar o sector eficaz e eficiente e adequado ao contexto que se vive, actualmente.
Por ser uma área em que o saber fazer é requisito básico para o acesso ao mercado de emprego, a pandemia da COVID-19 não inviabilizou as aulas práticas neste sector, diferente do que aconteceu no ensino geral.
Ainda assim, porque não se sabe até quando a situação da COVID-19 vai prevalecer, nessa reunião serão discutidas as formas de implementação de aulas virtuais.
Segundo explicou Edmundo Jossefa, director geral da Autoridade Nacional de Educação Profissional, a ideia é tornar o sistema de ensino, neste sector hibrido”, implementando o ensino presencial e virtual, tanto para as aulas práticas como teóricas e na reunião será feito estudo dos valores necessários para a implementação e a busca de apoios.
Cerca de 90 mil alunos frequentam o ensino técnico profissional no país, distribuídos pelos ensinos público e privado.