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Empresa  Nacional  de Parques de Ciência e Tecnologia  sai do “vermelho” este ano

A garantia foi dada pelo PCA da instituição. Julião Cumbane, explicou  que a grande dificuldade é o financiamento aos projectos.

Criado em 2008, o Parque de Ciência e Tecnologia, localizado no Posto Administrativo de Maluana, distrito da Manhiça, passou, em 2014, para a gestão da Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia. Nove anos depois, a gestão da infra-estrutura é feita com dificuldades financeiras, sobretudo no que diz respeito à materialização dos projectos.

“A situação real do Parque é que ainda é uma empresa dependente das subvenções do Estado para crescer. O que nós fizemos foi criar a empresa Parque de Ciências e Tecnologia e não fomos continuando a fazer os investimentos que se requerem,  para que a empresa pudesse ficar sustentável a breve trecho”, disse o Presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia, Julião Cumbane.

Segundo o PCA da instituição pública, que falava à margem de uma visita do Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, são necessários cerca de 30 milhões de Meticais, para que a empresa execute quatro projectos que tem em “manga”.

Ainda assim, Julião Cumbane garante que “esses investimentos estão a ser feitos agora e a empresa está gradualmente a sair da zona vermelha. Em 2017, a empresa estava a registar um prejuízo acumulado de 31 milhões de Meticais. Mas as nossas previsões é que, ainda este ano, a empresa vai sair da linha vermelha”.

Criado para ser um modelo nacional e mundial de pesquisa em tecnologia e ciências, o Parque tem capacidade de realizar formações em segurança cibernética e digitalizar documentos e dados. O que é de grande importância, numa altura que muitas empresas públicas recorrem a países estrangeiros para realizar esse processo, gastando recursos que podiam investir noutra área, de acordo com a mesma fonte.

Esta sexta-feira, quadros da empresa apresentaram estas vantagens, projectos e preocupações ao Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane.

Por sua vez, Maleiane não prometeu soluções imediatas, mas garantiu que a recuperação da empresa é a prioridade do Governo.

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