Os Mambas venceram a Guiné-Bissau por duas bolas a uma e são líderes do Grupo I de qualificação para o CAN 2025. Elias Macaso foi o autor do golo da vitória. A selecção nacional volta a jogar em Outubro contra Eswatini.
Os Mambas perseguem a sexta presença no CAN. A marcha iniciou-se no Mali. Guiné-Bissau é mais um obstáculo para chegar a Marrocos, local que vai acolher a fase final da maior prova futebolística africana ao nível das selecções. Longe de serem impressionantes, os Mambas fizeram o que se impunha: vencer.
Os guineenses entraram melhor, ditando as regras do jogo nos primeiros cinco minutos. Os “Djurtos” criaram algumas situações de golo sem, no entanto, conseguir concretizar. Os momentos especiais são também para pessoas especiais. Com o seu pé direito, Guima escreveu mais um pedaço de história de uma selecção que persegue sonhos maiores. Só as redes pararam o seu remate. É o segundo golo vestindo as cores nacionais. O primeiro foi na sua estreia diante do Benim, partida que confirmou a qualificação dos Mambas para o CAN 2024, na Costa do Marfim.
O marcador já estava a funcionar. A Guiné-Bissau soube levantar-se. Jogou, atacou e surpreendeu. Balde de água fria! Baldé esteve no lugar certo. Numa total atrapalhoice da defensiva moçambicana, o capitão da Guiné-Bissau surgiu a concluir com êxito. Mambas em crise de imaginação. Quase tudo saía mal.
Em duas ocasiões, Geny Catamo perdeu o duelo contra o guarda-redes da Guiné, primeiro numa jogada individual em que foi à linha do fundo onde tirou um remate para uma defesa apertada. Segundo, em situação de bola parada, em que, mais uma vez, viu o guardião a ser mais lesto. Mais uma desatenção na defensiva moçambicana. O único atento foi Reinildo, que evitou um golo certo dos “Djurtos”.
Mais uma vez, a Guiné-Bissau entrou melhor na segunda parte. Boa abordagem do jogo, com uma ligação segura nos dois sectores. Ou seja, defesa/meio-campo e meio-campo/ataque. Outra crise de imaginação. Geny! Sempre Geny! Mais um remate do seu pé esquerdo. Catamo era um dos jogadores mais inconformados com o resultado. Partida equilibrada. Chiquinho Conde mexeu na equipa, tirando Dominguez, Ratifo e Witi, lançando para os seus lugares Pepo, Gildo e Elias Macamo.
E sabia o que estava a fazer. Autêntica bala de prata, Elias Macamo, o melhor marcador do Moçambola. Foi, sim, de Elias que veio o golo da vitória. É o primeiro na era Chiquinho Conde. E foi com ele que festejou. É com Elias que a história do jogo termina. Os Mambas partilham a liderança do Grupo I com o Mali, ambos com quatro pontos. Que venha o Eswatini em Outubro.