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Efectivo militar sul-africano permanece em Goma na RDC

O Estado-Maior das Forças Armadas sul-africanas, segundo a Rádio Moçambique, reitera que vai manter o efectivo militar estacionado em Goma, até que a paz seja alcançada no leste do Congo Democrático.

Segundo uma publicação da Rádio Moçambique desta segunda-feira, depois da morte de 14 soldados sul-africanos, em Janeiro passado, têm sido muitas as vozes que exigem a retirada dos militares, que integram a missão de paz da SADC naquele país africano.

No domingo, o líder do Partido dos Combatentes da Liberdade Económica, Julius Malema, na África do Sul, voltou a fazer eco a esse posicionamento, numa cerimónia religiosa, para a qual foi convidado.

Julius Malema, escreve a Rádio Moçambique, alega que os militares sul-africanos não estão devidamente equipados para integrar missões como as do leste do Congo Democrático: “Não nos opomos ao envio de soldados para o Congo Democrático, simplesmente estamos a dizer para retirá-los porque não estamos preparados para ir a lado algum. Uma vez suficientemente preparados podemos ir a República Democrática do Congo. Nossos soldados não estão equipados”, disse.

Ainda no domingo, foi a enterrar um dos 14 militares sul-africanos mortos nas confrontações com os rebeldes do M23, em Goma.
Foi nessa cerimónia, realizada na província de Limpopo, que o chefe do Estado Maior das Forças Armadas sul-africanas, o general Rudzani Mapwanya, deu garantias de que os militares que se encontram no leste do Congo Democratico estão em segurança.

Maphwanya reiterou que os soldados sul-africanos foram enviados no quadro dos esforços de pacificação da região, e não para fins particulares.

“Nós, nas forças armadas sul-africanas, vamos continuar com os esforços para o silenciar das armas no nosso continente. A nossa nação foi verdadeiramente abençoada por ter um heroico soldado como ele. Estamos no Congo Democratico não para ganhos pessoais, para promover nosso interesse nacional, então o atirador Derrick Maluleke estava lá na República Democrática do Congo para promover isso e garantir que todos nós tenhamos uma vida melhor e prosperidade económica”, afirmou, segundo a publicação da Radio Moçambique, o General Rudzani Mapwanya, no elogio fúnebre, de um dos 14 soldados sul-africanos mortos em combate, no leste do Congo Democratico.

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