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Distrito de Mossurize isolado do resto da província de Manica

O distrito de Mossurize continua isolado do resto da província de Manica na sequência do desabamento da ponte sobre o rio Lucite. Entretanto, algumas pessoas arriscam as suas vidas de e para aquele ponto com recursos a meios que não oferecem segurança.

No passado dia 14 de Março a combinação do ciclone Idai e das cheias destruiu parte da ponte sobre o rio Lucite, que dista a cerca de 150 quilómetros de Chimoio. Duas semanas depois, com Mossurize totalmente isolado por estrada, Lucas Maphossa decidiu ser criativo, montando uma escada com a qual já é feita a travessia de pessoas e mercadoria de e para Mossurize.

Outra opção tem sido o recurso a canoas, onde a travessia custa 50 meticais por pessoa e para mercadorias são estipulados preços entre 50 a 1000 meticais, consoante o seu peso e valor.

O atraso na reparação da ponte começa a prejudicar não só os passageiros. Enquanto não se conclui a obra de emergência na ponte, as pessoas fazem a travessia pelos meios improvisados.

MOTA ENGIL INVESTE UM MILHÃO DE DÓLARES EM OBRAS DE EMERGÊNCIA DA PONTE SOBRE O RIO LICUTE

Há cinco dias que as máquinas já roncam na ponte sobre o rio Lucite. A empresa Mota Engil que construiu e ampliou a estrada nacional número 260, que liga Chimoio a Mossurize é a mesma que está encarregue pelas obras de emergência da ponte, uma vez que ainda não havia oficialmente feito entrega ao Governo.

A empresa está a investir um milhão de dólares nas obras e avança que precisa de uma semana para repor a circulação de pessoas e bens e por conseguinte, livrar Mossurize de isolamento.

O responsável da obra diz que outro problema que ditou a demora na conclusão tem que ver com a limpeza de entulhos que haviam se arrastado para estrada, na zona de Dombe.

 

 

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