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Director geral-adjunto do INAMI desafia universidades a pesquisar sobre produção de energia

O director-geral-adjunto do Instituto Nacional de Minas, Grácio Cune, defendeu que o Governo deve alocar recursos financeiros para a pesquisa de novas tecnologias de produção de energia no país. Grácio Cune falava durante a conferência sobre a indústria extractiva no país.

A Conferência Internacional sobre a Tributação do Sector Extrativo debateu, entre muitos temas, sobre os modelos de gestão de recursos energéticos.

Houve consenso de que não existe um modelo acabado e que os governos devem priorizar e suprir as necessidades internas.

O director-geral-adjunto do Instituto Nacional de Minas, Grácio Cune, destacou o papel das universidades.

“As universidades, em Moçambique, usam parte do seu tempo para investigar novos processos para a geração de energia. Acho que é um desafio que temos que colocar e o Governo deve alocar recursos para pesquisa de novas tecnologias”, defendeu e de seguida justificou: “É que, se não investirmos na pesquisa de novas formas de produção de energia, não vamos longe”.

Para o desenvolvimento da indústria extractiva, os intervenientes defenderam ser preciso investir também no fortalecimento das relações entre as instituições públicas, que entenderam estar fracas.

“Tem que haver uma maior comunicação entre nós e igualmente uma estratégia sobre as nossas metas e talvez a existência de uma plataforma ou uma base de dados intersectorial, que pudesse ser partilhada com todos. Isto poderia ajudar-nos a ter acesso em tempo real e reduzir as dificuldades e também deve haver maior diálogo”, disse a representante do pelouro de Gestão de Concepções e Contractos do Instituto Nacional do Petróleo, Naíma Capão.

“Cada uma das instituições deve estar dotada de informações sobre o sector, desde o princípio, até o final da cadeia de valores. Pode ser através de memorando de entendimento entre as instituições, é um das formas”, acrescentou o director-geral do Gabinete de Planeamento e Estudos e Cooperação Internacional da Autoridade Tributária, Augusto Tacaríndua.

A Conferência Internacional sobre a Indústria Extractiva decorreu entre esta quarta e quinta-feira, em Maputo, e discutiu também sobre a política fiscal para os países ricos em recursos energéticos e sustentabilidade ambiental na sua exploração.

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