Depois de instaurar um processo crime contra os cinco agentes da Polícia afectos ao distrito de Homoine, a Procuradoria Provincial em Inhambane pediu a prisão preventiva dos mesmos, por entender que os agentes são um risco à investigação.
Segundo apuramos, no pedido de prisão dos agentes, enviado ao Tribunal Judicial da Província de Inhambane, o Ministério Público alegou que por serem agentes da Polícia, há o risco dos mesmos interferirem na investigação, quer através da família das vítimas ou por outra via.
O “O País” sabe que há ainda o receio que os agentes possam fugir, uma vez que já foram suspensos do trabalho e correm até risco de expulsão.
Por sua vez, o tribunal acatou o pedido do Ministério Público e emitiu mandados de captura contra os cinco agentes que foram executados na manhã desta sexta-feira por agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal.
Entre os detidos, está o chefe de operações da PRM que liderou a operação de tortura.
O “O País” procurou a Procuradoria de Inhambane para confirmar a informação, que disse não poder falar em torno do assunto, por estar na fase de instrução.