Cinco pessoas foram detidas, na Beira, entre elas um agente da polícia, indiciados de crime ambiental. De acordo com o sector de pescas, os detidos dedicavam-se à pesca de camarão, apesar de se estar em período de defeso.
Os indiciados também são acusados de terem cortado mangais na zona de Nhangau na cidade da Beira. O País soube que o agente da polícia, detido em conexão com este caso, teria supostamente autorizado aos outros detidos a pescarem o camarão e a cortarem estacas de mangais.
Na posse dos detidos, foram apreendidos 20 canoas, mais de 50 redes nocivas à pesca, perto de 100 quilos de camarão, duas carrinhas de tracção animal e uma viatura.
De acordo com César Mapossa, inspector do sector de pescas, o camarão será doado à instituições de caridade, se estiver bom para o consumo e do contrário, será incinerado, tal como as redes e os mangais. As canoas serão devolvidas aos proprietários mediante o pagamento de multas, que variam de 15 a 20 mil meticais para cada canoa.
