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Cúpula dos BRICS reunida entre 22 e 24 de Outubro na Rússia

Terá lugar em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de Outubro, a XVI Cúpula dos BRICS. Trata-se da primeira reunião de chefes de Estado do grupo após a expansão decidida durante a última cúpula, ocorrida em Agosto de 2023, em Joanesburgo, na África do Sul, escreve o Diplomacia Business.

Foram admitidos como membros plenos: Arábia Saudita, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irão. O convite para a Argentina integrar os BRICS foi declinado pelo presidente Javier Milei, por meio de carta dirigida aos líderes do grupo em Dezembro passado. A Arábia Saudita ainda não aceitou formalmente o convite.

Na noite do dia 22, o Presidente Vladimir Putin será anfitrião da cerimónia e de jantar de boas-vindas aos líderes; No dia 23, pela manhã, ocorrerá a sessão plenária restrita, com a presença dos líderes dos países membros dos BRICS. À tarde, haverá a sessão plenária aberta, na qual está prevista a leitura de relatórios anuais de trabalho do Novo Banco de Desenvolvimento, do Conselho Empresarial dos BRICS e do Mecanismo de Cooperação Interbancária.

No dia 24, ocorrerá a reunião do segmento ampliado “outreach/BRICS+”, com o tema “BRICS e Sul Global: construindo juntos um mundo melhor”, para a qual cerca de 30 países e organizações internacionais estão convidados.

Na sessão com convidados, haverá debate sobre questões internacionais, incluindo a crise no Oriente Médio, e sobre a cooperação para desenvolvimento inclusivo.

Durante os três dias de cúpula, estão previstas reuniões bilaterais entre os líderes dos países-membros dos BRICS e dos países convidados.
O Presidente do Brasil, Lula da Silva, o único líder dos BRICS que esteve presente na cúpula inaugural do agrupamento, em Ecaterimburgo, também na Rússia, em 2009, participará da XVI Cúpula dos BRICS.

A cúpula será precedida pela reunião de sherpas dos BRICS, que ocorrerá também em Kazan, de 16 a 22 de Outubro, com o objectivo de negociar a declaração a ser emanada da cúpula, intitulada “Fortalecendo o Multilateralismo para um Desenvolvimento Global Justo e Seguro”.

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