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A Associação Kulemba vai promover, de 18 a 21 de Junho, a VIII edição do Festival do Livro Infanto-juvenil da Kulemba (FLIK 2025). O evento, que terá lugar na Casa do Artista, Livraria Fundza e em diversas escolas da cidade da Beira, tem como tema “os continuadores da liberdade”. 

O FLIK 2025 vai homenagear Alberto da Barca, um dos precursores da literatura infanto-juvenil em Moçambique, e terá uma programação voltada para a exaltação da independência e da liberdade.

No dia 18 de Junho, primeiro dia do evento, será pintado um mural por alunos de diversas escolas da cidade da Beira. Com a pintura, pretende-se consciencializar os mais pequenos sobre a necessidade da preservação dos ideais da liberdade.

No mesmo dia, durante a abertura oficial do festival, está prevista uma homenagem ao escritor Alberto da Barca, para além do início de um curso de literatura infanto-juvenil, no qual os escritores Agnaldo Bata, Celso Celestino Cossa, Nick do Rosário, Mauro Brito e Alberto da Barca vão partilhar, com aspirantes a escritores, experiências sobre a produção de livros para crianças.

No dia seguinte, 19 de Junho, às escolas e instituições parceiras vão receber sessões de narração de histórias, oficinas de story cubes, conversas literárias e lançamentos, com a presença dos autores convidados.  Na Livraria Fundza, haverá o lançamento do livro Poemas à Sombra da Infância, de Nick do Rosário. Na Casa do Artista, o público poderá acompanhar leituras, conversas com Ninfa Parreiras, o lançamento do livro A estranha metamorfose de Thandi, de Mauro Brito, e visitar a exposição e feira de livros.

No dia 20 de Junho, nas escolas, acontecerão conversas com autores, leituras, sessões de narração em línguas locais e oficinas, com a participação de inúmeros autores, com destaque para Stélio Filipe, Leónie Dielman e Christiane Maia. À tarde, na Livraria Fundza, será lançado o livro O Gulamo e a tartaruga Zena, de Benjamim Luís, e realizadas sessões de narração. Na Casa do Artista, Suzy Bila e Patrícia Vasco farão leituras, haverá conversa com Lucia Tucuju e o lançamento do volume II do livro A greve das palavras, de Celso Celestino Cossa.

No último dia do festival, 21 de Junho, a Casa do Artista será palco da grande final do concurso de debate e de declamação de poesia, que envolve alunos de escolas básicas e secundárias da cidade da Beira. As duas competições serão intercaladas por uma sessão de narração de histórias, a ser proporcionada pelo actor e humorista Chef Gaf.

A VIII edição do FLIK será realizada de forma presencial e online, e contará com a participação de autores de Moçambique, Brasil e Portugal. As pessoas que se encontram fora da Beira poderão acompanhar toda a programação do festival através das páginas oficiais da Associação Kulemba, no YouTube e Facebook.

A Direcção das Bibliotecas da Universidade Politécnica, lança, hoje, a obra literária infanto-juvenil “O Papagaio que não é pássaro”, do escritor moçambicano Rudêncio Morais, na Escola Secundária das Acácias.

A cerimónia marcada para as nove horas terá, para além da intervenção do escritor, momentos culturais como o historial do Dia da Criança Africana (16 de Junho), declamação de poesia, canto e dança.  

BREVES NOTAS SOBRE A OBRA   

“O Papagaio que não é um Pássaro” é uma obra que nos transporta para a infância, onde a poesia e a vida se entrelaçam para celebrar momentos que definem a essência da criança que ainda vive em cada um de nós.

Rudêncio Morais utiliza o livro e seus poemas como uma forma de nos lembrar do tempo e de reavivar as memórias que tocam as crianças, jovens e adultos, tornando-o uma obra que pode ser apreciada por pessoas de todas as idades. 

Através dos versos, somos convidados a revisitar o nosso próprio passado e perceber que a vida é um manuscrito que pode ser reescrito, reinventado e recomposto.

O autor faz uso da nostalgia para mostrar que os brinquedos feitos à mão, como papagaios, carros de arame e barcos de papel, nos ensinavam a criar e a inventar, sendo um reflexo da nossa capacidade de transformar a realidade com a imaginação.

Ao ler o livro, somos levados a reflectir sobre o valor das coisas simples e a importância da criatividade em um mundo onde, muitas vezes, as coisas são entregues prontas e feitas, dificultando o nosso contato com a pureza e a magia dos momentos da infância.

A obra é um convite à descoberta e ao reencontro com a nossa essência, para redescobrirmos a beleza e a liberdade de inventar e sonhar, como faziam os brinquedos feitos com as nossas próprias mãos, na medida em que eram, em todo seu processo de produção, um ponto de apoio para um pensamento mais estruturado e orientado ao saber fazer através de uma aplicação prática do pensamento.

A Feira do Livro de Maputo está confirmada para os dias 19 e 20 de Junho, no Paços do Município. O evento contará com a presença de diversos escritores, artistas e pesquisadores de Moçambique e do Brasil, que irão compartilhar suas obras, experiências e promover o intercâmbio cultural.

Entre os convidados moçambicanos, destacam-se Lucílio Manjate, Mélio Tinga, Eduardo Quive, Maya Macuacua, Énia Lipanga e Feling Capela. Do Brasil, participam nomes como a curadora Juci Reis, a artista visual e directora-criativa Mayara Ferrão, além de uma equipa multidisciplinar de artistas, músicos e fotógrafos.

Paralelamente à Feira do Livro, o Conselho Municipal de Maputo promove a actividade “A Caminho da Feira”, que acontece entre os dias 12 e 17 de Junho, com palestras, workshops, debates e performances em várias instituições de ensino da cidade. Esta iniciativa visa aproximar o público do evento principal e fomentar o interesse pela literatura e artes.

A Feira do Livro de Maputo é um espaço privilegiado para o encontro entre leitores, autores e agentes culturais, consolidando-se como um dos principais eventos literários e culturais da cidade.

“A Caminho da Feira”

“A Caminho da Feira” é um espaço dedicado a conversas e encontros sobre literatura, cinema, artes, música e teatro, com o objectivo de promover o livro e a leitura.

Envolvendo escritores, editoras e livrarias nacionais de destaque, esta iniciativa potencializa o debate e a participação do público, aproximando o evento das escolas, universidades e da comunidade, em geral.

Assim, “A Caminho da Feira” funciona como um elo entre o público e a Feira do Livro de Maputo, conquistando cada vez mais munícipes para o certame.

A curadoria é de Amosse Mucavele e Juci Reis, coordenadora da Comitiva Bahia-Maputo.

Este evento antecede a feira principal e visa divulgar o certame, que acontecerá nos dias 19 e 20 de junho no Paços do Município. Entre os dias 12, 14, 16 e 17 de Junho, a actividade contará com a participação de diversos autores moçambicanos e brasileiros, que irão partilhar experiências literárias por meio de palestras, workshops, debates e performances em diferentes instituições de ensino.

A artista moçambicana Lenna Bahule apresenta nesta sexta-feira e sábado, dias 13 e 14 de Junho, na Casa Velha, em Maputo, o espectáculo “Kumlango”, com os convidados especiais: Thobile Makhoyane, Énia Lipanga, Makwayela Hodi, Sweet Soil.

Depois de brilhar no Brasil com concertos que lotaram as salas onde se apresentou e na Ilha Reunião, é a vez da capital moçambicana receber uma das artistas mais criativas da cultura moçambicana, Lenna Bahule vai brindar o público com duas noites especiais de espectáculo, acompanhada pela sua banda composta por artistas brasileiros.

Os eventos únicos não só celebram a música, a arte e a resistência através da criação coletiva, mas também marcam um momento importante na trajectória artística da cantora – um sonho que levou dez anos para se concretizar.

Mais do que um “show”, esta é uma partilha da jornada de Lenna Bahule e da banda, um momento de troca, partilha e conexão através da música e da arte. 

“O lançamento do álbum completo KUMLANGO é um marco pessoal. É o resultado de anos de trabalho e colaborações de muitos. Como agradecimento a todos os que acompanharam o lançamento da trilogia – EP Kwisa, Nadawi e Mate – quisemos dar-vos a oportunidade de ouvir toda a proposta musical de uma só vez. Estou grata a todos os que tornaram isto possível. Agora estou pronta para partilhar esse projeto musical com o mundo”, afirma Lenna Bahule.

Lenna Bahule regressa depois de uma estadia longa no Brasil onde tem conquistado espaço de forma consistente no circuito musical e realizando uma série de especáculos com ingressos esgotados em grandes teatros. No princípio de Junho, a artista e a sua banda estiveram na Ilha Reunião, onde brilhou no Indian Ocean Music Market (IOMMa).

O trabalho de Lenna combina tradição vocal africana, contemporaneidade e espiritualidade, tem conquistado o público e crítica, impulsionando a expansão internacional de sua carreira.

O jornalista moçambicano Omardine Omar lança “As Aventuras do Detective Malaica Muniga”, o segundo livro da sua pena, em Maputo, no Centro Cultural Português, no dia 19 de Junho. A apresentação do livro será feita pelo activista político Wilker Dias. 

Com 108 páginas que transbordam mistério, a obra desdobra-se em 10 narrativas de crime, que se afastam do convencional, mergulhando o leitor num universo onde o imprevisível é a única certeza. A saga de Malaica Muniga, desvendando enigmas por todo o território moçambicano, promete ser de tirar o fôlego. A grande questão, que o próprio autor sugere no último conto, ecoa no ar: terá Maputo um novo Sherlock Holmes a desvendar os seus segredos mais recônditos?

Segundo o Frei Lafim Monteiro, que assina o prefácio, “As Aventuras do Detective Muniga conflui numa mistura de géneros literários, que registam, cuidadosamente, os dilemas de vida de inúmeros jovens jogados à própria sorte. São histórias de vida e sobrevivência, tanto no campo como na cidade, nas três regiões do nosso belo Moçambique. Sem sombras de dúvidas, a obra é uma autêntica radiografia do cenário moçambicano”. 

A apresentação da obra estará a cargo do activista político Wilker Dias. “As Aventuras do Detective Malaica Muniga” sai pela chancela da Gala-Gala Edições e integra a colecção “Swikiro”.

 

“Filhos do Oceano”, assim se intitula a exposição da artista plástica e antropóloga espanhola Ruth Bañón, que será inaugurada nesta quarta-feira, 11 de Junho, na galeria da Fundação Fernando Leite Couto.

As obras, que foram feitas utilizando a técnica de colagem digital sobre papel, são resultado do projecto “Afrika Poem”, uma viagem visual ao passado imaginário do continente africano através da combinação de fotografia e ilustração.

Segundo explica a artista, o objectivo deste projecto é trabalhar principalmente com retratos de homens e mulheres, interpretar e recriar as histórias de vida destas pessoas que viveram há décadas atrás nos diferentes territórios e países do mapa africano.

Assim, “Filhos do Oceano” são quadros que combinam diferentes técnicas, com a intenção de criar uma ponte entre os arquivos fotográficos e imagens antigas do continente e a recriação contemporânea dessas imagens com ilustrações.

A exposição pretende também fazer a ponte com o tempo e com realidades distantes e alheias, já esquecidas, através de uma visão mágica e poética, onde os animais e o mundo vegetal estão bem presentes, e ligando o percurso humano ao da natureza, caminhando ao encontro dos mitos fundadores da origem da vida.

“Adoro a liberdade que sinto quando posso criar universos imaginários, inspirados em factos simples e, ao mesmo tempo, transmitir uma visão poética deste mundo e, porque não, de outros mundos possíveis. Sinto-me muito inspirada pela natureza e pela sua fonte inesgotável de vida, em constante mutação. Posso dizer que as florestas, a vida vegetal e os animais estão muito presentes nas minhas obras e são os meus pontos de referência para me ligarem a esta região interior onde vive a criança que há em todos nós”, afirma Ruth Bañón.

A mostra chega a Moçambique com o apoio da Embaixada da Espanha, tem a curadoria de Yolanda Couto e estará patente até 12 de Julho na galeria situada no primeiro piso da Fundação Fernando Leite Couto.

Ruth Bañón, antropóloga e artista plástica, especializada em ilustração, vive em Moçambique há mais de quinze anos, onde tem desenvolvido a sua carreira artística.

Licenciada em Antropologia Social e Cultural, com especialização no domínio da cultura e da educação, durante vários anos trabalhou em museus etnológicos, fundações e ONG nacionais e internacionais, em diferentes países como Brasil, Portugal, Marrocos e Moçambique. Viajou para outros países, conhecendo diferentes culturas e formas de trabalho.

Conta com mais de 10 exposições entre individuais e colectivas em vários países, entre eles, Moçambique, Espanha, Portugal e Cuba, tem livros publicados na Espanha e em Moçambique. Aliás, em Moçambique, trabalhou durante vários anos na investigação de contos de tradição oral, no âmbito de um projecto de colaboração entre a Fundaciò Contes pel Món (Barcelona) e a redação da Escola Portuguesa de Moçambique em Maputo.

O músico e escritor moçambicano, Isaú Meneses, vai lançar o livro “A diversidade cultural e a construção da nação” e o álbum “África Lamuka”. O evento, em forma de concerto, terá lugar neste sábado, a partir das 13h00, na Cidade de Maputo.

Este é o primeiro de vários eventos multidisciplinares que a GM Records vai realizar em Maputo, como forma de promover os artistas e trabalhos que a produtora tem realizado desde 2017, em que já compilou 100 projectos discográficos.

“O Restaurante Mar à Vista é uma peça que faltava nos lançamentos de obras da GM Records e aparece para ser um “quebra-cabeça” , na medida em que é o nosso próprio espaço de lançamentos, o que sempre sonhamos”, sustenta Sidney Mavie, acrescentando que “os produtos gerados por nós serão expostos e vendidos aqui”.

De acordo com Dj Sidney GM, iniciar este périplo pelos eventos culturais com Isaú Meneses é, sem dúvida, um bom ponto de partida, pois se trata de um artista sonante e que tem uma longa trajectória musical e literária,  além de ser uma figura pouco vista em eventos, apesar de “África Lamuka” ser a sua décima segunda obra.

O evento de lançamento do álbum e livro de Isaú Meneses será moderado pelo filósofo e crítico de arte Dionísio Bahule. De acordo com Dj Sidney GM, escolher Bahule é apostar na qualidade.

“Neste momento não existe alguém que melhor se assenta ao programa que Dionísio Bahule, pelas suas qualidades científicas e artísticas, e porque esse evento marca o começo tínhamos que elevar a fasquia”, sustenta Dj Sidney GM.

A expectativa para o evento é maior e Sidney Mavie não tem dúvida, afinal é um programa tradicional-clássico, porque, apesar de juntar uma banda que aposta em ritmos tradicionais moçambicanos, os seguidores de Isaú Meneses são seleccionados e apostam em ambientes mais particulares.

O livro “A diversidade cultural e a construção da nação” será apresentado por Miguel Marrengula e terá comentários do General na Reserva, António Hama Thay. Já o álbum, “África Lamuka”, será apresentado por Dionísio Bahule.

A Associação Cultural Xitende realiza, hoje, um intercâmbio literário entre a professora brasileira, Assunção de Maria Sousa e Silva, os escritores e o público em geral.

Segundo o comunicado, esta efeméride realiza-se no âmbito da visita da professora Assunção de Maria Sousa e Silva, que circunjaze no estágio do pós-doutorado na Universidade de Playa Ancha em Santiago do Chile, que está em curso. 

O mesmo documento justifica ainda que, por se tratar de uma  pesquisadora de literaturas africanas de língua portuguesa, a professora brasileira pretende trocar experiências com a Xitende, um exercício que ocorre com a supervisão da Profa.Dra. Daiana Nascimento, também pesquisadora. 

Assim, terá lugar um workshop intitulado: Função da Literatura; na sala da Casa Velha da Escola Secundária de Xai-Xai, nesta terça-feira, pelas 11 horas e conta com a moderação de Deusa d’África. A visita inclui entrevistas aos escritores da Xitende no âmbito das pesquisas que Assunção realiza. 

De realçar que, Assunção de Maria Sousa e Silva é Nordestina brasileira. Professora-Doutora, Titular da Universidade Federal do Piauí. Professora Adjunta da Universidade Estadual do Piauí. Estuda e pesquisa literaturas africanas de língua portuguesa e literatura negra brasileira. 

A cidade de Maputo acolhe a primeira edição do Festival Jazz Ítalo-Moçambicano. Uma iniciativa musical que combina espetáculos musicais e espaços de diálogo intercultural, reunindo artistas moçambicanos e italianos num ambiente de celebração e partilha cultural.

O festival abre a programação cultural MOZITA50, organizada pela Embaixada de Itália em Maputo para celebrar os 50 anos do início das relações diplomáticas entre Itália e Moçambique. Trata-se de uma série de eventos destinada a valorizar a aproximação entre as comunidades e a troca artística entre os dois países.

O festival assinala os 50 anos de cooperação entre Moçambique e Itália e é promovido pela Embaixada de Itália, em parceria com a Fundação Moreira Chonguiça, com direcção artística do músico italiano Enzo Favata e sob a direcção executiva do músico e produtor Moreira Chonguiça.

O evento contará com artistas italianos como: Enzo Favata, Roberto Ottaviano, Lorenzo Simoni, o vibrafonista e compositor Pasquale Mirra, os pianistas Fabio Giachino e Vittorio Esposito, que actuarão em colaboração com nomes sonantes do jazz moçambicano como o baterista Stélio Mondlane, o pianista Lívio Monjane, o baixista Albano Gove, o guitarrista Roberto Chitsondzo Júnior, o saxofonista Mahu Mucamisa, o trompetista Inácio Pascoal que constituem a banda “Fearless Souls”, o saxofonista Timóteo Cuche, o guitarrista Dudú Stalini, o baixista Realdo Salato, o pianista Nicolau Cauaneque, o baterista Cremildo Chitará que compõem o “Kuche Quintet” e  Moreira Chonguiça.

Durante quatro dias, o festival ocupará diversos espaços emblemáticos da cidade de Maputo como é o caso da Catedral Nossa Senhora da Conceição, o Estúdio Auditório da Rádio Moçambique, que também celebra o seu 50º aniversário a 3 de Outubro de 2025, e o Parque dos Cronistas (mais conhecido por Jardim da Sommerschield), com uma programação diversificada que inclui concertos, jam sessions, oficinas mecânicas e experiências musicais imersivas.

Além das actuações, o Festival promoverá workshops sobre improvisação, direcção criativa e outros temas ligados ao jazz contemporâneo. Estas formações serão conduzidas por músicos italianos e destinam-se a estudantes e músicos locais, no Conservatório de Música e no Parque dos Cronistas.

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