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CTA explica-se sobre congelamento do 13º

As explicações vieram do director executivo da agremiação, Eduardo Sengo, durante a cerimónia em que anunciou que a sua agremiação iria prescindir do dinheiro do estado para fazer a promoção da cobrança de impostos.

Segundo Sengo, quando o seu presidente, agostinho Vuma, disse que uma das soluções para debelar a crise era o congelamento dos aumentos salariais, das promoções e progressões na Função Pública, não estava a anunciar nenhuma decisão. “A CTA não decide nada sobre o que o governo vai ou deve fazer, apenas emite as suas opiniões, como tem vindo a fazer”, disse.

De acordo com a AIM, Sengo teria dito na ocasião que “a proposta, alvo de forte contestação, faz parte de um leque de medidas cujo cumprimento não é obrigatório, mas apenas entre as opções a tomar”.

Entretanto, Eduardo sengo questionou, na ocasião, o facto de ninguém até agora ter provocado um aceso debate sobre as isenções fiscais de 30 anos dadas pelo Governo às multinacionais petrolíferas ENI e Anadarko, as quais, se contribuíssem devidamente, ajudariam na rápida recuperação económica do país.

Sengo revelou ainda que há um forte interesse da CTA na forma como é feito o ajustamento à economia, porque qualquer risco fiscal que ocorrer vai afectar as empresas e, à semelhança do que aconteceu com as dívidas ocultas, o país está em face de outra ameaça devido à situação de endividamento interno.

 

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