A cedência de crédito ao sector não financeiro em Angola cresceu. Atingiu 6,4 biliões de kwanzas no mês de Abril, um aumento de 1,6 biliões de kwanzas ou 31,9 por cento face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Banco Nacional de Angola (BNA).
Numa nota, citada pelo Jornal de Angola, a instituição disse que o stock de crédito à economia em moeda nacional atingiu 4,7 biliões naquele mês, levando a um aumento de 153,2 mil milhões nos primeiros quatro meses do ano.
De acordo com o documento, 89,2 por cento do endividamento daquele período era representado pelo sector privado (empresas privadas e particulares) e 10,8 por cento pelo sector público (Administração e empresas públicas).
O endividamento do sector público não financeiro totalizou 696,01 mil milhões de kwanzas, dos quais 53,96 por cento referentes à Administração e 46,04 a empresas públicas, o que corresponde a um crescimento homólogo de 282,23 mil milhões de dólares ou de 68,21 por cento.
Por sua vez, o endividamento do sector privado aumentou 1,27 biliões de kwanzas ou 28,57 por cento, ao passar de 4,46 biliões de kwanzas, em Abril de 2023, para 5,73 biliões em Abril último, declara a nota.
O endividamento das empresas privadas ascendeu para 4,51 biliões (mais 958,53 mil milhões ou 26,95 por cento) e o dos particulares 1,22 biliões (um aumento de 315,81 mil milhões ou de 34,95 por cento).
Naquele mês, prossegue o documento, o crédito bruto ao sector real da economia totalizou 1,31 biliões de kwanzas, aumentando 407,78 mil milhões de kwanzas (mais 45,30 por cento) face ao mesmo mês do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelo significativo reforço no subsector da Indústria Transformadora, que registou um incremento de recursos de 41,25 por cento ou de cerca de 196,13 mil milhões de kwanzas.