O País – A verdade como notícia

Um cidadão suspeito de estar infectado pelo Coronavírus quebrou quarentena domiciliária para participar no funeral da mãe, no distrito de Magude, província de Maputo. A saúde considera o caso preocupante e apela para o cumprimento das recomendações para conter a propagação da doença.

O dia começa logo pelas 09 horas. Numa das salas da Direcção Provincial de Saúde de Maputo, uma equipa de médicos, vestidos de batas brancas, reúne-se, faz concertação sobre o trabalho do dia, verifica o equipamento necessário e um a um desce as escadas do edifício onde trabalham para mais uma fiscalização às pessoas suspeitas de estarem contaminadas pelo Coronavírus, e que cumprem a quarentena domiciliária.

Na saída daquelas instalações, dois carros da Saúde com a escrita “O Nosso Maior Valor é a Vida”, um slogan do Ministério da Saúde e sobejamente conhecido na sociedade. Já no interior das viaturas, os técnicos ligaram os motores e seguem viagem. O primeiro ponto a ser escalado pela equipa é o bairro Trevo, município da Matola. Antes de tudo, os técnicos apresentam-se às estruturas locais e, de seguida, seguem para casa de um dos suspeitos de ter COVID-19 e sob seguimento há dias.

Chegados lá, o suspeito, recém-chegado da vizinha África do Sul, não se encontrava em casa. Quebrou a quarentena e foi, segundo o secretário do bairro, ao funeral da sua mãe em Magude, para o espanto de todos. A situação é preocupante, referem os profissionais de saúde.

O Coronavírus pode transmitir-se antes do fim dos 14 dias de incubação, o que significa que mesmo antes de desenvolver sintomas uma pessoa infectada pode passar o vírus para outras pessoas sem saber que está doente, alertou Edson Lobo, médico de clínica geral na Direcção Provincial de Saúde de Maputo, acrescentando que é por isso que as autoridades orientam para que as pessoas fiquem em quarentena e cumpram á risca os “14 dias até a manifestação dos sintomas” em caso de contaminação.

Quem também aguarda, na sua casa, no bairro Trevo, pela manifestação ou dos sintomas da COVID-19 é Celeste, que chegou recentemente da terra do rand, o eldorado de muitos moçambicanos.

À jovem, foram feitas questões sobre sintomas indicativos de se estar perante o novo Coronavírus, como febre, tosse e dores na garganta, tendo ela respondido negativamente. “Estou bem de saúde. Não sinto nenhuma dor. Desde o dia que os médicos vieram, até hoje (quarta-feira) não sinto nada. Estou bem”, afirmou Celeste, uma das suspeitas de ter Coronavírus.

Ainda que não apresente sintomas da pandemia, a família da Celeste tem tomado algumas medidas de prevenção enquanto vigora o período de quarentena.

“Ela tem seu prato, colher e chávena. Ela não sai de casa, desde que voltou (da África do Sul). Nós estamos a cumprir o que vimos na televisão e foi o que os técnicos de saúde lhe disseram quando cá vieram”, avançou Ana Zita, mãe da jovem suspeita.

As suspeitas sobre o Coronavírus recaem também sobre Castidade Valentim, de 35 anos de idade, depois de ter tido contacto com um indivíduo testado positivo, proveniente do acampamento de Afungi, província de Cabo Delgado, onde neste momento foram diagnosticados 22 dos 41 casos confirmados pelo Ministério da Saúde.

“Na semana passada, sexta-feira dia 17, o pessoal da saúde ligou-me a perguntar-me se tinha tido contacto com alguém que vinha de Cabo Delgado e eu confirmei”, contou Castidade Valentim, ajuntando que os técnicos de saúde disseram que ela podia estar também infectada. Por isso, foi submetida ao teste e o resultado foi negativo.

Castidade isolou-se dos seus familiares em Laulane e foi viver em Marracuene, onde regularmente recebe a visita dos técnicos de saúde. “Não é fácil. Sou ser humano que gosta de interagir. Ter que se fechar e mudar de rotina não tem sido fácil, mas faço o meu possível para estar em casa”.

A identificação dos casos suspeitos do novo Coronavírus é com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde ou pela Direcção Provincial de Saúde de Maputo. Daí faz-se o mapeamento de todas as pessoas para serem submetidas à quarentena.

Neste período, a saúde na província de Maputo faz acompanhamento nos distritos. De dois em dois dias as pessoas em quarentena recebem visitas para apurar se desenvolveram ou não sintomas da doença. Aqueles que apresentam sintomas são testados à COVID-19, esclareceu Edson Lobo, médico de clínica geral na Direcção Provincial de Saúde de Maputo. Na província de Maputo há 273 pessoas em quarentena domiciliária.

Um cidadão suspeito de estar infectado pelo Coronavírus quebrou quarentena domiciliária para participar no funeral da mãe, no distrito de Magude, província de Maputo. A saúde considera o caso preocupante e apela para o cumprimento das recomendações para conter a propagação da doença.

O dia começa logo pelas 09 horas. Numa das salas da Direcção Provincial de Saúde de Maputo, uma equipa de médicos, vestidos de batas brancas, reúne-se, faz concertação sobre o trabalho do dia, verifica o equipamento necessário e um a um desce as escadas do edifício onde trabalham para mais uma fiscalização às pessoas suspeitas de estarem contaminadas pelo Coronavírus, e que cumprem a quarentena domiciliária.

Na saída daquelas instalações, dois carros da Saúde com a escrita “O Nosso Maior Valor é a Vida”, um slogan do Ministério da Saúde e sobejamente conhecido na sociedade. Já no interior das viaturas, os técnicos ligaram os motores e seguem viagem. O primeiro ponto a ser escalado pela equipa é o bairro Trevo, município da Matola. Antes de tudo, os técnicos apresentam-se às estruturas locais e, de seguida, seguem para casa de um dos suspeitos de ter COVID-19 e sob seguimento há dias.

Chegados lá, o suspeito, recém-chegado da vizinha África do Sul, não se encontrava em casa. Quebrou a quarentena e foi, segundo o secretário do bairro, ao funeral da sua mãe em Magude, para o espanto de todos. A situação é preocupante, referem os profissionais de saúde.

O Coronavírus pode transmitir-se antes do fim dos 14 dias de incubação, o que significa que mesmo antes de desenvolver sintomas uma pessoa infectada pode passar o vírus para outras pessoas sem saber que está doente, alertou Edson Lobo, médico de clínica geral na Direcção Provincial de Saúde de Maputo, acrescentando que é por isso que as autoridades orientam para que as pessoas fiquem em quarentena e cumpram á risca os “14 dias até a manifestação dos sintomas” em caso de contaminação.

Quem também aguarda, na sua casa, no bairro Trevo, pela manifestação ou dos sintomas da COVID-19 é Celeste, que chegou recentemente da terra do rand, o eldorado de muitos moçambicanos.

À jovem, foram feitas questões sobre sintomas indicativos de se estar perante o novo Coronavírus, como febre, tosse e dores na garganta, tendo ela respondido negativamente. “Estou bem de saúde. Não sinto nenhuma dor. Desde o dia que os médicos vieram, até hoje (quarta-feira) não sinto nada. Estou bem”, afirmou Celeste, uma das suspeitas de ter Coronavírus.

Ainda que não apresente sintomas da pandemia, a família da Celeste tem tomado algumas medidas de prevenção enquanto vigora o período de quarentena.

“Ela tem seu prato, colher e chávena. Ela não sai de casa, desde que voltou (da África do Sul). Nós estamos a cumprir o que vimos na televisão e foi o que os técnicos de saúde lhe disseram quando cá vieram”, avançou Ana Zita, mãe da jovem suspeita.

As suspeitas sobre o Coronavírus recaem também sobre Castidade Valentim, de 35 anos de idade, depois de ter tido contacto com um indivíduo testado positivo, proveniente do acampamento de Afungi, província de Cabo Delgado, onde neste momento foram diagnosticados 22 dos 41 casos confirmados pelo Ministério da Saúde.  

“Na semana passada, sexta-feira dia 17, o pessoal da saúde ligou-me a perguntar-me se tinha tido contacto com alguém que vinha de Cabo Delgado e eu confirmei”, contou Castidade Valentim, ajuntando que os técnicos de saúde disseram que ela podia estar também infectada. Por isso, foi submetida ao teste e o resultado foi negativo.

Castidade isolou-se dos seus familiares em Laulane e foi viver em Marracuene, onde regularmente recebe a visita dos técnicos de saúde. “Não é fácil. Sou ser humano que gosta de interagir. Ter que se fechar e mudar de rotina não tem sido fácil, mas faço o meu possível para estar em casa”.

A identificação dos casos suspeitos do novo Coronavírus é com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde ou pela Direcção Provincial de Saúde de Maputo. Daí faz-se o mapeamento de todas as pessoas para serem submetidas à quarentena.  

Neste período, a saúde na província de Maputo faz acompanhamento nos distritos. De dois em dois dias as pessoas em quarentena recebem visitas para apurar se desenvolveram ou não sintomas da doença. Aqueles que apresentam sintomas são testados à COVID-19, esclareceu Edson Lobo, médico de clínica geral na Direcção Provincial de Saúde de Maputo. Na província de Maputo há 273 pessoas em quarentena domiciliária.

 

O sector da saúde na Zambézia acaba de fazer rastreio de um total de 16 tripulantes abordo de um navio proveniente das Filipinas, que escalou a província para descarregamento e carregamento de cargas diversas.

No terreno constata-se que os referidos tripulantes estão a observar efectivamente as medidas de prevenção da covid-19.

De acordo com Ganâncio Muachana, porta-voz do sector da saúde nesta província, todos os tripulantes apresentam-se bem, sendo por isso que não existem motivos para alarme em cada um deles.

"Fizemos a nossa sensibilização aos tripulantes por forma que fiquem no interior do navio e caso queiram sair, observem medidas de colocação de máscaras e uso de luvas apropriadas para evitar contactos", disse o médico para quem a saída para o continente deve ser feita por menor número de pessoas possível.

Outro facto de realce, é que os tripulantes da embarcação estão consciente dos males que a pendência do novo Coronavírus está a causar no mundo, por isso no interior do navio nota-se dispositivos que visam a prevenção da doença.

De modo global na província da Zambézia, pelo menos 50 pessoas estão em quarentena domiciliária. Mais de 100 que não apresentaram manifestações clínicas da pandemia no período regulamentar, tiveram alta.

 

 

A pandemia da COVID-19, que está a afectar a vida social e económica, já afectou também mais de 2,5 milhões de pessoas em todo mundo.

Dados da Universidade Johns Hopkins, indicam que mais de 680 mil pessoas conseguiram vencer este novo coronavírus.

De acordo com a fonte, na última actualização, em todo mundo foram confirmadas 2.564.515 casos de infecção, 177.466 mortes e 681.842 pessoas recuperadas.

Os Estados Unidos da América são o país mais afectado pela pandemia, com mais de 820 mil infecções registadas, incluindo 45.063 mortes e mais de 700 casos ainda activos.

Mais de 75.500 pessoas já recuperaram da infecção no país.

 

Com cerca de 3.500 casos confirmados e um lockdown que deve continuar até 1º de Maio, a África do Sul anunciou um "orçamento extraordinário" de 500 bilhões de rands, cerca de 26 bilhões de dólares, para enfrentar os efeitos sociais e económicos da pandemia do novo coronavírus.

Numa Comunicação à Nação esta terça-feira, Ramaphosa disse que o valor equivale a aproximadamente 10% do Produto Interno Bruto do país.

As principais prioridades são combater o vírus e aliviar "fome e angústia social". “Estamos agora a embarcar na segunda fase de nossa resposta económica para estabilizar a economia, enfrentar o declínio extremo na oferta e na demanda e proteger empregos”, introduziu o presidente sul-africano indicando que “como parte dessa fase, anunciamos um pacote massivo de assistência social e apoio económica de 500 bilhões de rands, o equivalente a cerca de 10% do PIB”.

Dez por cento do pacote especial será destinado a população mais vulnerável durante os próximos seis meses. Serão 50 biliões destinos aqueles que são mais severamente afectados pelos efeitos da pandemia. “Isso significa que os beneficiários de pensão alimentícia receberão 300 rands extra em Maio e de Junho a Outubro vão receber 500 rands acionais a cada mês”, afirmou Ciryl Ramaphosa. De acordo com o Presidente da África do Sul, “todos os outros beneficiários de subsídios vão receber 250 rands extra por mês pelos próximos seis meses”.

Mas uma das medidas principais será o pagamento de um valor de 500 rands a todos os desempregados sul-africanos durante os próximos seis meses. Trata-se de “um subsídio especial Covid-19 de Socorro Social de 350 rands por mês pelos próximos seis meses será pago a indivíduos que estão atualmente desempregados e não recebem nenhuma outra forma de subsídio social ou pagamento de UIF”.

Entre as medidas consta ainda um pacote de financiamento de 200 biliões de rands para ajudar as empresas com custos

 

 

Subiu para 41 o número de casos do novo coronavírus em Moçambique. Os dois pacientes que acusaram positivo à doença são de nacionalidade sul-africana e contraíram o vírus em Afungi, na província de Cabo Delgado.

Até a terça-feira última Moçambique tinha 39 casos da COVID-19, mas volvidas 24 horas depois de as autoridades terem testado 84 pessoas suspeitas, duas acusaram positivo ao novo coronavírus e, deste modo, o número de casos da doença no país aumentou para 41.

O Ministério da Saúde garante estar a procurar pelas pessoas que mantiveram contactos com os pacientes diagnosticados pela doença em Afungi.

Na conferência de imprensa de hoje, o Instituto Nacional de Saúde assegurou estar a desenvolver acções com vista a dar o seu contributo na descoberta de possíveis meios que possam ajudar no tratamento da doença.

Por outro lado, as autoridades alertam para a necessidade de se evitar pânico e ansiedade pelo contexto actual, de modo que sejam evitados outros riscos para a saúde.

 

 

 

O Governo da Província de Cabo Delgado poderá propor a limitação da saída de pessoas para outros pontos do país, para conter a propagação do Coronavírus.

A intenção foi manifestada pelo Secretário do Estado na província, Armindo Ngunga, durante a reunião do Comitê Operativo de Emergência, realizado na última segunda-feira na cidade de Pemba.

Teremos de instalar alguns postos de controlo reforçados entre Cabo Delgado e as vizinhas províncias de Nampula e Niassa, para que o Coronavírus não saia daqui, revelou  Armindo Ngunga.

 Entretanto para controlar a propagação do COVID-19 dentro da província, o Governo prevê a instalação de um laboratório para que os testes sejam realizados em Cabo Delgado.

Cabo Delgado e província com mais casos de Coronavírus em Moçambique.

Actualmente conta com 20 casos.

 

As autoridades da saúde na província de Manica enviaram dez amostras de casos suspeitos de coronavírus ao laboratório do Instituto Nacional de Saúde. Deste número, maior parte são mineiros regressados da vizinha África do Sul.

A informação foi avançada pelo director provincial de Saúde de Manica, Firmino Jaqueta, tendo na ocasião referido que dos 10 testes, oito tiveram resultado negativo para a COVID-19.

“Segundo os critérios de testagem, a nossa província já enviou até ao dia de hoje 10 amostras, e deste número já recebemos oito que deram negativo, sendo que neste momento aguardamos pelos outros dois que ainda estão nos prazos de envio”, disse Jaqueta.

Jaqueta avançou, por outro lado, que o Centro de isolamento que funciona na cidade de Chimoio para tratamento de casos da COVID-19 ainda não está devidamente equipado.

“Não podemos dizer que o centro já esta instalado e que esta tudo bem. O que podemos dizer é que o centro já está identificado, está sendo equipado e a cada dia estamos equipando. Já foi instalado oxigénio, hoje será instalado o ventilador mecânico”.

Neste momento, estão em quarentena domiciliária na província de Manica mais de 1300 pessoas, as quais estão sendo monitoradas pelo pessoal do sector da saúde.

O memorando de entendimento para a disponibilização da ajuda foi assinado no dia 17 por Márcio Godoy, Country Manager da Vale no país, Bruno Chicalia, Gerente de Relações Institucionais da empresa e por Iolanda Santos, directora Provincial de Saúde de Maputo.

A ajuda de dois milhões de dólares inclui materiais de higiene, equipamento hospitalar e itens de protecção individual para os profissionais de saúde e 80 mil testes rápidos. Fazem ainda parte da oferta luvas, máscaras, óculos de protecção, botas, macacões e aventais figuram.

“A doação inclui pulverizadores eléctricos, álcool de desinfecção, barras de sabão e frascos de certeza. Além disso, no que se refere a equipamentos hospitalares, serão entregues bombas de infusão, kits de colheita de amostras, aspiradores e outros”, refere a empresa.

 O processo de entrega da doação teve início no dia 18 de Abril, em Tete. Entretanto, nos próximos dias, o apoio chegará a outros pontos do país como Maputo, Nampula e Niassa.

"Estamos cientes da nossa responsabilidade, neste momento desafiador para todos. Esta intervenção demonstra o nosso compromisso com a sociedade moçambicana, porque entendemos que somos parte das comunidades nas quais estamos inseridos”, disse Godoy.

 

+ LIDAS

Siga nos