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O sector da saúde divulgou recentemente, os resultados dos inquéritos sero-epidemiológicos, em que se destacam algumas zonas que a propagação da COVID-19 é evidente.

Com base nos resultados, as autoridades sanitárias pretendem priorizar as suas atenções com vista a reduzir o risco de transmissão da doença, que já fez pelo menos 11 mortos no país.

“Tem várias acções que foram tomadas, por exemplo a questão do mercado Waresta na cidade de Nampula é um deles, mas tem outros aspectos, que é a priorização das intervenções nos locais e grupos mais afectados”, esclareceu Eduardo Samo Gudo, director-geral adjunto do Instituto Nacional de Saúde Pública, no programa Noite Informativa desta terça-feira (28).

Samo Gudo disse ainda, que as acções são continuidade do trabalho que vem sendo realizado pelas autoridades de sanitárias nas províncias, com vista a melhor planificação nas medidas de prevenção.

“O sector de saúde quando declarou estado de transmissão comunitária foi activado um mecanismo de gestão da COVID-19, que é aplicado no contexto da transmissão comunitária e que consiste na formação de Grupos de Trabalho e neste momento existem cinco multissectoriais, uns coordenados pelo sector da saúde outros pela PRM, município, obras públicas”, explicou.

Quanto aos resultados das acções levadas a cabo pelos Grupos de Trabalho, Samo Gudo afirmou que nas últimas semanas a taxa de seropositividade nas consideradas zonas de risco, que era de 12%, reduziu de forma consistente para 4%.

“A progressão da epidemia, não só em Nampula como em qualquer parte de Moçambique e como em qualquer parte do mundo, ela tem uma componente importante que é imprevisibilidade.

Portanto neste momento é o que os dados nos dizem”, explicou o director-geral adjunto do INS alertando que devido a imprevisibilidade da propagação o número de infectados nestas zonas que estão sendo monitoradas, os números de infectados pode voltar a subir, manter ou reduzir mais.

O responsável do Programa Alimentar Mundial em Timor-Leste, Dangeng Liu, alertou esta quarta-feira para os riscos de a pandemia da COVID-19 agravar as condições alimentares e de nutrição de uma parte da população timorense, já vulnerável.

“Timor-Leste não produz alimentos suficientes para alimentar a população. Setenta por cento do arroz consumido é importado, mas com a COVID-19, muitos dos países fornecedores suspenderam as exportações”, disse Dangeng Liu.

Para Dangeng Liu, a COVID-19 “pode servir como alerta para a necessidade de uma política agrícola adequada, para evitar que crises como estas se transformem em crises alimentares”.

O responsável do Programa Alimentar Mundial falava num encontro com jornalistas em Díli para dar conta dos vários programas que o PAM tem vindo a desenvolver em Timor-Leste desde que começou a operar no país, em 1999. A acção do Programa está centrada, nos últimos anos, no apoio à ação do Governo para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável, particularmente a erradicação da fome e da malnutrição.

Na ocasião, Liu defendeu que a questão da nutrição é importante, principalmente para as crianças, pois o país continua a registar os níveis mais elevados de nanismo entre crianças com menos de cinco anos, da região da Ásia e Pacífico.

“A questão tem a ver com a alimentação, mas também com questões como saúde, água e saneamento e mudanças de comportamento”, afirmou.

O secretário de Estado da Comunicação Social, Merício Akara, Merício Akara disse que o Governo já tomou já decisões políticas no sentido de “minimizar os efeitos económicos da pandemia” e que está agora na fase de execução das medidas, reafirmando o seu empenho em reativar a economia nacional.

Akara pediu aos jornalistas que deem algum destaque a “notícias positivas” sobre o país, inclusive nas questões como a acção do PAM e de outras entidades para combater os problemas de nutrição do país.

O PAM iniciou as suas operações em Timor-Leste em Outubro de 1999, com um orçamento de 26,4 milhões de dólares para a operação de emergência de apoio aos deslocados internos devido à onda de violência depois do referendo de 30 de agosto desse ano.

A operação inicial previa a distribuição de quase 26 mil toneladas de ajuda alimentar a mais de 400 mil pessoas durante seis meses.

A organização manteve o seu apoio em 2002 e em 2003 canalizou apoio a comunidades afetadas pelas secas e inundações.

Mais 19 casos positivos para COVID-19. Os 19 casos de hoje reportados, todos são de transmissão local.

 

Moçambique já testou, cumulativamente, 54081 casos suspeitos, dos quais 616 nas últimas 24 horas. Destas, 594 foram testados em laboratórios do sector público e 22 em laboratórios do sector privado.

Das amostras testadas nas últimas 24h em laboratórios do sector público, 1 provêm da Província do Niassa, 56 da Província de Cabo-Delgado, 21 da Zambézia, 4 de Tete, 31 de Manica, 123 de Sofala, 3 de Inhambane, 25 de Gaza, 127 da Província de Maputo e 203 da Cidade de Maputo. As amostras testadas em laboratórios do sector privado, provêm da Cidade de Maputo.

Dos novos casos suspeitos testados, 597 foram negativos e 19 foram positivos para COVID-19. Os 19 casos de hoje reportados, todos são de transmissão local. Assim, o País tem cumulativamente 1.720 casos positivos registados, dos quais 1.558 de transmissão local e 162 casos importados.

Os casos de hoje reportados são todos indivíduos de nacionalidade moçambicana. Destes, 18 resultam da vigilância nas unidades sanitárias e um 1 de rastreio de contactos de casos positivos.

Moçambique conta com um cumulativo de 43 indivíduos internados devido a COVID-19. Destes, 10 estão sob cuidados médicos nos centros de isolamento. Todos indivíduos internados cursam com evolução clínica satisfatória.

O país tem mais seis casos totalmente recuperados da COVID-19. Um na Província de Cabo-Delgado, um na Província de Tete, um na Província de Gaza e três na Província de Maputo. Todos os recuperados são cidadãos de nacionalidade moçambicana. Moçambique conta actualmente com 11 óbitos devido à COVID-19 e dois óbitos por outras causas.

 

Um pouco por todo país chegam relatos de médicos na linha da frente que lutam contra a COVID-19 que são infectados pela gripe viral. O Hospital Central de Maputo (HCM) não foge à regra. A maior unidade sanitária do país tem um centro de trânsito para acolher doentes vítimas da COVID-19.

Alguns dos seus funcionários testaram positivo para o novo Coronavírus. Trata-se de médicos, enfermeiros, pessoal serventuário e administrativos. Entretanto, o Director do Hospital diz que a situação está controlável. Mouzinho Saíde falando para o jornal “O País”.

“Temos feito rastreio no seio dos trabalhadores, para além de equipamento de protecção individual que o ministério da saúde da aos trabalhadores. Actualmente nós já testamos mais de 200 trabalhadores e continuamente estamos a testar.

Devemos reconhecer que a infecção pela COVID-19, não só é intra-hospitalar, também pode ser na comunidade. Há alguns trabalhadores que podem ter problemas e esses que possam ter problemas são devidamente acompanhados, fazem isolamento como todos os outros e felizmente dentro do hospital estamos a conseguir controlar correctamente com o uso de equipamentos de prevenção individual adequado para a prevenção da doença, então a situação do hospital está controlável, temos equipamentos, temos profissionais qualificados e treinados e estamos a fazer o seguimentos dos doentes que são apresentados a nossa unidade sanitária”, disse Mouzinho Saíde.

Devido aos efeitos da pandemia da COVID-19, o Banco de sangue do Hospital Central de Maputo está a enfrentar a falta de sangue para salvar vidas. A escassez do líquido vital está a influenciar negativamente a execução de cirurgias marcadas e outras intervenções que necessitem de sangue.

“Nesta época a doação de sangue reduziu substancialmente isso faz com que haja diminuição dos stocks de sangue. Na última semana tivemos a recolha de trezentas unidades de sangue”.

Mouzinho Saíde disse ainda que as cirurgias de urgências são atendidas mesmo com esta situação da redução de doações do sangue. O apelo é renovado para os dadores para que afluam massivamente a unidade sanitária e doem sangue.

O Director do Hospital Central de Maputo recebeu esta terça-feira 16 mil garrafas de água mineral doada pela Sociedade Águas de Moçambique.

Depois do anúncio da existência dos primeiros casos de COVID-19 no país, em Março último, o Executivo moçambicano informou que para fazer face aos impactos da doença eram necessários 700 milhões de dólares. Entretanto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) enquanto parceiro do Estado moçambicano aprovou um pacote de 309 milhões. Desde lá até aqui, no entender do Fórum de Monitoria do Orçamento, o Governo devia informar como está a ser feita a aplicação deste valor.

“Vimos muita movimentação na altura que era para se conseguir o dinheiro. Mas desde que se conseguiu, observa-se um silêncio”, disse em conferência de imprensa Adriano Nuvunga, director do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), organização que actualmente hospeda o FMO.

“Já não há discussão com a sociedade e, com a civil, em particular, sobre o que se está a fazer com o dinheiro para se mitigar, em primeiro lugar, os efeitos da pandemia, e em segundo, para se conter a propagação que atingiu a transmissão comunitária”, acrescentou Nuvunga, para quem a preocupação se estende também sobre o dinheiro que o Governo vem recebendo de outros parceiros. “Precisamos de transparência”, manifestou.

Por outro lado, o FMO diz estar a acompanhar as adjudicações directas a empreiteiros para a reabilitação de algumas infra-estruturas, mas sem alguma explicação.

“Já começaram os ajustes directos de valores exorbitantes. Isto é uma grande preocupação, porque nos outros países os recursos para a resposta da COVID-19 têm sido roubados pelos dirigentes. Em toda África há esta preocupação”, expressou o representante da organização não-governamental, tendo acrescentado: “resta saber se não é uma preparação para mais uma vez a elite se apropriar do dinheiro da população como as dívidas ocultas”.

No contexto sobre essa suposta nebulosidade que o Executivo tem apresentado quanto à gestão dos fundos que tem recebido para fazer face à pandemia no país, o FMO diz ainda querer saber de “quem são as empresas que estão a ter os ajustes directos”, o que pode constituir um elemento para a transparência.

Para os próximos dias, o FMO garante desdobrar-se às outras províncias do país com vista a monitorar os principais desenvolvimentos no quadro da resposta que o Governo tem dado à COVID-19.

Nesta quinta-feira, 30 de julho, a OMS marca seis meses da declaração da COVID-19 como uma “emergência de saúde pública internacional”.

É a sexta vez que uma emergência de saúde global é declarada sob o Regulamento Sanitário Internacional, mas esta é a mais grave, segundo a OMS. Hoje, já são mais de 16 milhões de casos e 646 mil mortes no mundo e a pandemia continua a acelerar.

O director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus, disse que nas últimas seis semanas, o número total de casos praticamente dobrou, defendendo que esta pandemia é “de longe, a mais grave emergência que a OMS teve que enfrentar”.

O director geral da Organização Mundial da Saúde lembrou que quando Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional foi declarada, a 30 de Janeiro, havia menos de 100 casos fora da China e nenhuma morte. Tedros destacou que encontrar, isolar, testar e cuidar dos casos, além de rastrear e colocar em quarentena todos os contactos de casos positivos são medidas básicas necessárias para suprimir a transmissão e salvar vidas.

“Onde essas medidas são seguidas, os casos diminuem. Onde não são, os casos aumentam. Os países e as comunidades que seguiram esse conselho com cuidado e consistência se saíram bem, tanto na prevenção de surtos em larga escala, como no Camboja, na Nova Zelândia, em Ruanda, Tailândia, Vietnã e ilhas no Pacífico e no Caribe, ou sob controlo de grandes focos, como Canadá, China, Alemanha e República da Coreia”, disse Tedros Ghebreyesus.

O Comité de Emergência da OMS será convocado ainda esta semana para reavaliar a pandemia e fazer propostas ao Director-Geral.

Em Pemba, a capital da província com mais casos positivos do novo Coronavírus no país (Cabo Delgado tem 439 infectados, dos quais 233 activos), os vendedores dos mercados, os profissionais de saúde e os deslocados dos ataques armados são os grupos com maior probabilidade de  transmissão da COVID-19, segundo os resultados preliminares do inquérito sero-epidemiológico divulgados esta segunda-feira.

Pemba está com 4.4 por cento de prevalência do novo Coronavírus, segundo revelam os resultados do inquérito sero-epidemiológico.

Segundo o director-geral do Instituto Nacional de Saúde, Ilesh Jani, “os resultados preliminares deste inquérito indicam que 2,5 por cento da população  da cidade de Pemba já foi exposto  ao Coronavírus, o que significa que uma em cada 40 habitantes esteve exposto ao vírus” de que o mundo fala desde Dezembro de 2019, com origem na China.

De acordo com os resultados preliminares do inquérito apresentado na capital da província de Cabo Delgado, das 4.070 pessoas testadas em todas as faixas etárias, cerca de 200 acusaram positivo. Na sua maioria foram registados nos bairros de Paquitequete, Ingonane e  Cariaco.

Entretanto, alem da sero prevalência, o inquérito, permitiu  as autoridades da saúde na identificação dos locais de maior risco de transmissão do coronavírus,  e os grupos populacionais mais vulneráveis a contaminação da pandemia.

“Os mercados, os estabelecimentos comerciais e as unidades sanitárias são os locais onde há maior probabilidade de  transmissão do Coronavírus. Por isso, entre os grupos vulneráveis à contaminação estão os vendedores dos mercados, os estabelecimentos comerciais, profissionais de saúde,  os elementos das Forcas de Defesa e Segurança e os deslocados dos ataques armados que vivem em aglomerados na cidade de Pemba”, afirmou Ilesh Jani

O risco de contaminação pela COVID-19 é eminente para quase todas faixas etárias que já foram expostas ao vírus, com maior destaque para as pessoas a partir de 15 anos. Mas as autoridades sanitárias estão mais preocupadas com os idosos, devido à sua vulnerabilidade à ao Coronavírus, uma vez que alguns deles sofrem de doenças crónicas.

“Estamos preocupados com os idosos porque notamos que a taxa de prevalência é de cerca de 3.2 por cento e este grupo etário mais  vulnerável ao desenvolvimento de doença mais grave pelo novo Coronavírus”, explicou Ilesh Jani.

Pemba tem cerca de 180 mil habitantes e actualmente é a única cidade de Cabo Delgado que está na fase de contaminação comunitária do Coronavírus.

O Presidente da República iniciou na última sexta-feira, visitas presidenciais às províncias, mas com o novo figurino em relação ao que habitualmente é feito, imposto pela necessidade de evitar a exposição ao risco de contágio pela COVID-19 de todos que participam nesses eventos

A província de Inhambane foi a primeira a receber a visita que passa a não incluir comícios populares, mas substituídos por declaração feita através da imprensa para toda a população da província.

As inaugurações e visitas a empreendimentos não levam mais de 30 minutos e não há espaço para o Chefe de Estado cumprimentar os beneficiários ou interessados. E passa a haver duas sessões extraordinárias das autoridades locais. Uma com o Conselho Executivo Provincial e a outra com o Conselho dos Serviços de Representação do Estado. No final faz-se o balanço com os dois órgãos numa reunião única.

Recorde-se que este é o primeiro ano da implementação dos órgãos descentralizados do Estado em que a província passou a ter uma direcção bicéfala. E na reunião com o Conselho dos Serviços de Representação do Estado disse que no dia anterior havia reunido com os Governadores e os Secretários de Estado Provinciais mesmo para preparar as visitas às províncias e no encontro ficou a promessa de se iniciar a revisão dos decretos que criam os dois órgãos com o objectivo de corrigir situações de sobreposição de funções, por isso disse que a dada altura haverá competências que actualmente são da alçado do Governador de Província que deverão passar para o Secretário de Estado Provincial e vice-versa.

Pediu aos titulares dos órgãos descentralizados para se empenharem e serem criativos na solução dos problemas que poderão lhes surgir pela frente e mesmo para garantir que a descentralização em curso seja um sucesso. Exigiu que os administradores distritais também sejam pessoas que procurem soluções “fora da caixa” mas sem necessariamente atropelar as regras estabelecidas pelo seu funcionamento.

Em cada uma das duas reuniões pediu aos directores dos serviços provinciais para se apresentarem e no final fez questões para alguns deles relacionadas com a sua área de actuação e sobretudo sobre os desafios que se colocam.

Em Inhambane o Presidente da República inaugurou a Estrada Homoíne-Panda com extensão de 49 quilómetros e 1,6 quilómetros das ruas da vila de Homoíne, no total foram quatro ruas asfaltadas. O governo investiu 373,5 milhões de meticais nos últimos três anos para asfaltar aquela rodovia. A mesma faz parte de um projecto que visa criar alternativa à Estrada Nacional Número Um desde a localidade de Chissano em Gaza, passando por Chibuto, Malehice, Manjacaze, Macuácua, Mawahela, Panda até Maxixe, passando por Homoíne.

Neste momento, faltam 90 km por asfaltar que ligam Panda, Mawahela e Macuácua, algo que poderá acontecer futuramente. Sobre a Estrada Filipe Nyusi deixou um apelo à Administração Nacional de Estradas para garantir a manutenção de rotina daquela via para que ela possa continuar a servir os interesses dos residentes daquela província por muitos anos.

À população de Inhambane, Filipe Nyusi pediu para que usasse a Estrada para aumentar a produção de diversas culturas agrícolas com destaque para a mandioca, milho, citrinos, coco, entre outros que agora têm a rodovia para fazer o escoamento sem muitas dificuldades. O objectivo é que a Estrada possa gerar ganhos que possam amortizar o investimento feito pelo Estado.
Por outro lado pediu aos automobilistas para serem prudentes e não tornar aquela Estrada um corredor de morte. Até porque a Estrada veio a reduzir o tempo de viagem entre Homoíne e Panda de mais de 2 horas para até 40 minutos e portanto, pediu aos condutores de viaturas para não quererem chegar em menos tempo porque isso vai causar mortes.

O Chefe de Estado foi ainda ao distrito de Inharrime inaugurar o edifício do Tribunal Judicial. Disse que tal enquadrava-se nos esforços do governo de melhorar as condições de trabalho e de residência dos magistrados, bem como reduzir a distância que as pessoas percorriam para ter acesso às instituições de justiça.

Foi inaugurar o Hotel Escola Eduardo Mondlane. Uma instituição que tem em vista ministrar aulas práticas de gestão hoteleira. Disse na ocasião que a mesma vai servir para melhorar a qualidade de serviços das instâncias turísticas ao nível nacional. Aproveitou para exigir os seus gestores para que cuidem muito bem daquelas instalações que são modernas e bem organizadas e espera não voltar para além e encontrar tudo destruído e encardido.

PR CHUMBA OBRAS DO INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL EDUARDO MONDLANE

Devia igualmente ter reinaugurado o Instituto Industrial e Comercial Eduardo Mondlane, que beneficiou de obras de reabilitação e requalificação, mas não o fez porque o procedimento não abrangeu todas as instalações do instituto com especial enfoque para as casas de banho não estiveram incluídas no pacote alvo da reabilitação. Filipe Nyusi diz que não podia reinaugurar o instituto naquelas condições, pelo que exigiu que fosse todo ele reabilitado.

No entanto, disse ter ficado muito satisfeito com a parte que realmente foi reabilitada e requalificada, os novos equipamentos instalados são de grande qualidade que até superam os que existem até em algumas universidades nacionais. Pediu que se aperfeiçoasse a formação de instrutores para que não se entregue aquela maquinaria a curiosos que só irão estragar e até provocarem acidentes de trabalho.

Por outro lado exigiu que o instituto prestasse serviços ao mercado para conseguir ganhar dinheiro que deverá ser utilizado para a sua manutenção e dos equipamentos de modo a prolongar a vida dos mesmos.

COMBATE AOS ATAQUES ARMADOS

Filipe Nyusi na comunicação que fez à população de Inhambane fez o ponto de situação do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos Homens Armados da Renamo, sabendo que nos distritos de Funhalouro e Mabote há bases da Renamo. Disse que neste momento já foram desmobilizados mais de 500 homens armados e que o processo corre a ritmo normal.

Pediu à população para receber os desmobilizados sem ressentimentos e pediu à população para manter-se vigilante para evitar que o país possa viver continuamente em espiral de violência armada.

Falou dos ataques em Cabo Delgado onde pediu a população para sempre denunciar situações que incubem malfeitores e ou terroristas que colocam em causa a soberania do Estado moçambicano.

Por outro lado pediu que todos reconhecessem o papel heroico das Forças de Defesa e Segurança.

Recordou que há jovens que vivem há meses em trincheiras e a lutar fervorosamente para que os outros moçambicanos possam continuar a trabalhar e a viver tranquilamente nas cidades e vilas. Mas do que criticar é necessário reconhecer o papel heroico desses jovens, apelou Filipe Nyusi.

 

O Governo timorense, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou esta segunda-feira, uma campanha que visa promover o regresso às aulas, em segurança, no âmbito da resposta à pandemia da COVID-19, que obrigou o Governo a encerrar as aulas nas escolas do país entre final de Março e o final de Junho.

A iniciativa de “recuperação da aprendizagem em segurança”, foi lançada hoje numa escola na zona de Becora, na parte leste da cidade de Díli, pelo vice-ministro da Educação, António Guterres e pela responsável do Unicef, em Timor-Leste, Valérie Taton.

As autoridades têm vindo a abrir progressivamente os centros de ensino que têm de, antes, cumprir um conjunto de critérios que garantam, por exemplo, locais para lavagem e desinfecção de mãos.

Dados do Ministério da Educação, Juventude e Desporto indicam que, até ao momento, mais de 90% das escolas e praticamente todos os centros de ensino superior e vocacional já estão abertos, segundo disse à Lusa o ministro da tutela, Armindo Maia.

Ainda assim em alguns locais o número de horas de ensino continua reduzido.

“Cerca de 90% das escolas estão reabertas. O processo de reabertura inclui uma equipa integrada do Ministério da Educação e da Saúde, que certifica o cumprimento dos sete requisitos”, Armindo Maia.

Armindo Maia, que tomou posse recentemente, disse que a aposta continuará a ser no desenvolvimento de infraestruturas básicas para os centros de ensino, mas ao mesmo tempo vai continuar a investir na formação de professores.

No período em que as aulas estiveram encerradas, o Ministério da Educação aplicou um programa de ensino à distância, com aulas transmitidas pela televisão pública, a RTTL.

No âmbito da acção, explicou, a Unicef vai promover um seminário nacional, direcionado para responsáveis nacionais e regionais do setor educativo, sobre que medidas adicionais de prevenção devem ser tomadas. Vai ser ainda realizada uma campanha nos meios de comunicação social, com atividades para encorajar o regresso às aulas.

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