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Costa do Sol: o céu é o limite!

Foto: Foto: FIBA-África

Costa do Sol defronta, hoje, às 18h30, no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, o Sporting Alexandria na final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores femininos.

Inédito! Pela primeira vez na sua história, o Costa do Sol vai disputar a final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores femininos.

Um orgulho para o clube, um orgulho para o país que pode, nesta prova, ver aumentar o número de títulos conquistados.

As “canarinhas” vão procurar, diante do Sporting Alexandria, conquistar o troféu pela oitava vez para o país depois do Maxaquene (1991), Académica (2000), Desportivo Maputo (2007 e 2008), Liga Desportiva de Maputo (2012) e Ferroviário de Maputo (2018 e 2019).

Mas é preciso que, na quadra do pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, as campeãs nacionais não se apresentem com clarividência ofensiva como também agressividade defensiva. Isto porque, pelo que as egípcias evidenciaram no duelo com o Interclube, há que jogar em conjunto.

O Costa do Sol tem, igualmente, a missão de anular o forte jogo exterior do Sporting Alexandria que tem em Cierra Janay Dillard (americana), Fatma Aly e Asrar Bakr as principais atiradoras. Há que ter atenção, outrossim, ao jogo interior das egípcias que têm atletas que jogam muito bem de costas para o cesto.

A equipa moçambicana vai disputar a sua primeira final, certo, mas há um leque de atletas que já actuaram em jogos decisivos quer ao nível de clubes quer ao nível de selecções.

A título de exemplo, Ingvild “Inga” Mucauro vai disputar a sua sexta final na competição depois das aparições em 2012 (Liga Desportiva), 2016, 2017, 2018 e 2019 (Ferroviário de Maputo).
Há ainda Eleutéria “Formiga” Lhavanguane, extremo que tem feito a posição 1, que jogou a final de 2018 pelo Ferroviário de Maputo.

Amélia Massingue, com pouco tempo de jogo, é também das jogadoras com várias finais disputadas: 2016, 2017, 2018 e 2019 (Ferroviário de Maputo). Elisabeth Pereira, extremo e capita do Costa do Sol, disputou as finais de 2016 e 2017 com as cores do Ferroviário de Maputo.

MABÊ PROCURA SEGUNDO TÍTULO

Leonel “Mabê” Manhique procura, esta noite, conquistar o seu segundo título de campeão africano de clubes. A primeira vez que ergueu o troféu foi em 2018, na qualidade de “coach” do Ferroviário de Maputo, conjunto que derrotou na final o Interclube por 59-56. A sua caminhada em África, porém, começou em 2015 quando levou o Ferroviário de Maputo à conquista da medalha de bronze. A vitória das “locomotivas” sobre o First Bank da Nigéria (71-54) valeu o terceiro lugar na prova continental de clubes.

Em 2016, ainda sob o comando de Leonel “Mabê” Manhique, o Ferroviário de Maputo foi vice-campeão africano de clubes, tendo perdido na final com o Interclube por 67-49.
No seguinte, em Angola, sob comando de Iñaki Garcia, Carlos “Bitcho” Niquice e Leonel “Mabê” Manhique, o Ferroviário de Maputo voltou a falhar à conquista da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores femininos ao perder na final com o 1º Agosto por 65-51.

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