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Convivência ética com a natureza

A ambição do homo sapiens desde muito que mexe com o seu comportamento, e de forma consciente tem atropelado as boas maneiras de convivência com a natureza. Sim, agride constantemente a natureza. Como elenca Adriano Souza, a natureza desde sempre vem sendo atacada por nós seres humanos, destruímos nossa flora, poluímos nosso ar e nossas águas, envenenamos nosso solo, despejamos lixo em lugares inadequados construímos um lugar de concreto, impermeabilizando o solo, o efeito estufa cada vez mais presente, e assim o planeta começa a mandar a factura de nossa irresponsabilidade.

Estamos na verdade a destruir a nossa única e insubstituível casa chamada planeta. A fúria do planeta é bem visível nos dias de hoje. Chuvas excessivas, tsunamis e ciclones estão atormentando o homem. Secas e estiagens com períodos prolongados, temperaturas ao extremo, fenómenos atmosféricos em escalas, mostra a reacção do planeta face a nossa falta de carinho para com o ambiente. As estações do ano andam confusas, o Inverno já abraça calor, os termómetros em muitos pontos da terra, andam tontos por observar variações constantes de temperaturas nas quatro estações do ano. Estamos aqui a ser egoístas de mais, estamos a pensar em nós e esquecemos de organizar o planeta para as futuras gerações. Precisamos de mudar o nosso comportamento.

O nosso indico que tanto refresca a areia branquinha com as suas águas mornas, precisa da nossa atenção, dos nossos abraços para que continue oferecendo-nos a brisa e o sorriso em cada raiar do sol. O brilho do Rovuma precisa do nosso amor para que continue a nos dar alegria por muito tempo. A melodia da música fornecida em cada manhã pela nossa flora, precisa do somatório de esforços, para a sua manutenção e continuidade. Vamos dizer todos não ao consumo do plástico, não as queimadas descontroladas, não ao abate descriminado de árvores, não a caça furtiva, mas sim a conservação da natureza, através do consumo ecológico, protecção de espécies em via de extinção e viver responsável.

Precisamos higienizar as nossas mentes para que tenham um comportamento ecológico. O descarte dos resíduos provenientes do consumo não deve consistir no despejo desorganizado, mas sim, na sua reciclagem ou reaproveitamento. Temos que ter um consumo responsável, sermos consumidores verdes ou ecológicos, consumidores com comportamento ambientalmente desejável, sermos eco-activos (consumidores que preferem sempre produtos ecológicos. Estes superam as barreiras do preço, e a sua maior satisfação deriva da qualidade ecológica do produto ou serviço).

As empresas precisam de equilibrar a tríade: satisfazer as necessidades dos seus consumidores; atingir os objectivos da organização com margens de lucros satisfatórias e; realizar as actividades com processos que gerem o mínimo impacto negativo no ecossistema. Enquanto que nós como consumidores, precisamos de ter atributos de consumidores verdes, manifestando sempre a nossa preocupação com o meio ambiente no nosso comportamento de compra, ou seja, devemos buscar produtos que sejam percebidos como amigos do meio ambiente. Para sermos consumidores ecológicos, o qualificativo ecológico deve passar a ser um atributo valorativo do produto no nosso processo de decisão de compra. Os produtos ecológicos desfazem-se do uso do material poluente e nocivo para o ambiente. Os produtos amigos da natureza são fiéis a natureza e não se revestem em embalagens que agridem o ecossistema. Proteger o planeta e criar o futuro das gerações vindouras. Save the planet. He is your only home!

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