Líderes comunitários das províncias de Manica e Sofala, mostraram recentemente a sua preocupação face às construções próximo de oleodutos, uma situação que coloca em risco a vida de pessoas.
É que, tornou-se claro que algumas pessoas estão a perder a noção de perigo ao construírem suas moradias ao longo das vias férreas e oleodutos, a exemplo de Pipeline que transporta combustíveis do porto da Beira para o Zimbabwe, que em caso de acidentes pode resultar em tragédia, bastando para se chegar a esta conclusão, olhar para o que acontece naquelas linhas.
Para as lideranças locais, mesmo que algumas pessoas teimem em acatar as suas sensibilizações, prometem não arredar o pé enquanto estas não estarem consciencializadas.
“Nós temos estado a sensibilizar, mas as pessoas não ouvem. Às vezes chegamos lá encontramos obras, destruímos e nalguns casos chegamos até aos tribunais com os protagonistas”, disse António Muandama, um dos líderes.
Já o Governador da província de Manica, que orientou o encontro entre as lideranças tradicionais e a empresa Pipeline, disse que não basta apenas acabar com construções próximos dos canais de combustíveis, apelando para a necessidade de se evitar queimadas descontroladas.
“Queremos que as lideranças locais aqui representadas pelas autoridades comunitárias assumissem a responsabilidade de, por um lado mobilizarem outros concidadãos para servirem de disseminadores de informação por forma a que haja a conservação deste oleoduto, evitando construções por cima do oleoduto e evitando a realização de queimadas descontroladas ao longo do oleoduto”, referiu Manuel Alberto
A ocasião serviu igualmente para oferecer aos líderes comunitários, bicicletas, meios circulantes que vão ser usados por aqueles para monitorar construções em locais proibidos ao longo do corredor da Beira.