O Conselho Constitucional do Senegal anulou e declarou inconstitucional o adiamento, para Dezembro, das eleições presidenciais, que provocou protestos generalizados e desencadeou o maior caos no país dos últimos anos.
A autoridade eleitoral máxima do Senegal cancelou o decreto aprovado pelo Presidente Macky Sall, numa decisão que foi aprovada por sete membros do Conselho Constitucional.
“O Conselho Constitucional, constatando a impossibilidade de organizar as eleições presidenciais nos dados inicialmente previstos, convida as autoridades competentes a realizá-las o mais rapidamente possível”, acrescentou o órgão, citado pela DW.
O Presidente do Senegal adiou as eleições horas antes do início da campanha, invocando uma disputa entre o poder judicial e o poder legislativo sobre a lista final de candidatos, bem como a alegada dupla nacionalidade de algumas das pessoas concorrentes.