A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Europeia e o Governo Francês apelam para a realização das presidenciais no Senegal o mais rápido possível. As reacções ocorrem após o anúncio do adiamento “sine die” das eleições.
Em comunicado, citado pela DW, a “CEDEAO manifesta a sua preocupação com as situações que levaram ao adiamento das eleições e pede às autoridades competentes que acelerem os diferentes processos para estabelecer uma nova informação”.
O bloco regional, composto por 15 países, também apelou a “toda a classe política [senegalesa] para dar prioridade ao diálogo e à colaboração para a realização de eleições transparentes, inclusivas e livres”.
Em comunicado, a União Europeia diz que “apoia a posição expressa pela CEDEAO e apela a todas as partes interessadas para que trabalhem, num clima pacífico, para realizar eleições transparentes, inclusivas e credíveis, o mais rapidamente possível e com respeito pelo Estado de direito , a fim de preservar a longa tradição de estabilidade e democracia no Senegal”.
De acordo com a DW, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da França também defende que o Senegal deve realizar eleições “o mais rápido possível”.
A suspensão eleitoral é motivada por um conflito aberto no contexto de um alegado caso de corrupção de juízes, segundo referiu o Presidente do Senegal, Macky Sall, numa declaração televisiva.