O líder máximo da Igreja Católica pediu a comunidade internacional que “pare a espiral de vingança e não se repitam” ataques no Médio Oriente, onde já morreram mais de 42 mil pessoas em consequência do conflito armado. O Papa Francisco diz que os ataques “podem precipitar aquela região numa guerra ainda maior”.
Quando faltam algumas horas para o aniversário do conflito ataque do grupo palestiniano Hamas a Israel, o sumo pontífice fez ecoar a sua foz em repúdio aos ataques que têm ocorrido no Médio Oriente.
Papa Francisco apelou para a libertação imediata dos reféns em cativeiro na Faixa de Gaza.
Da janela do Palácio Apostólico, Francisco lamentou o facto de o Médio Oriente ter “caído num sofrimento cada vez maior com operações militares destrutivas que continuam a atingir” os palestinianos, lembrando que esta “população está a sofrer muito em Gaza e nos outros territórios, sendo na sua maioria civis inocentes”.
Ainda no seu discurso, Francisco apelou a “um cessar-fogo imediato em todas as frentes”, incluindo no Líbano, recentemente invadido por Israel na sua guerra contra as milícias do Hezbollah, avança a agência de notícias espanhola EFE.
“Todas as nações têm o direito de existir em paz e segurança e os seus territórios não devem ser atacados ou invadidos. A soberania deve ser respeitada e garantida pelo diálogo e pela paz e não pelo ódio e pela guerra”, disse.