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Complexo de edifícios do Banco Central inaugurado em Maputo

Primeiro, o corte de fita, um gesto simples que encerra longo e complexo trabalho de idealização e construção de três edifícios do Banco de Moçambique. Depois de cortar a fita, o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, visitou alguns compartimentos dos três edifícios longe das câmaras de filmar.

A maioria dos convidados e a imprensa aguardavam pelo momento dos discursos numa das salas da torre de 31 andares concebida para escritórios pelo início da cerimónia. Destaque para os antigos governadores do Banco Central, membros do Conselho de Ministros, deputados da Assembleia da República, gestores bancários e empresários.

Na sua curta intervenção, o Governador do Banco Central, Rogério Zandamela, elogiou o seu antecessor, Ernesto Gove, pela coragem na tomada de decisão para a construção de um complexo de edifícios modernos.

Já o Presidente da República, defendeu que 42 anos depois da proclamação da Independência e da criação do Banco Central Moçambique já merecia ter edifícios modernos. Filipe Nyusi reconheceu ainda, no seu discurso, que persistem desafios para manter um sistema financeiro robusto.

O Presidente da República destacou que a inauguração do complexo de edifícios da sede do Banco de Moçambique acontece numa altura em que a economia regista sinais de estabilização.

A nova sede do Banco Central custou mais de 230 milhões de dólares e é composta por três edifícios que dão uma nova imagem à zona Baixa da cidade de Maputo. Um dos edifícios com 19 andares vai servir para estacionamento e espera-se que contribua para reduzir o drama do estacionamento na baixa da capital.

Com uma área de 25.900 metros quadrados, a torre será destinada a escritórios, cada um com capacidade para 45 postos de trabalho. O edifício possui igualmente uma cave com dois pisos que é usado como tesouraria do Banco Central e possuiu um sistema de destruição de notas antigas. As paredes da cave têm até três metros de espessura.

Foi concebida como uma torre inteligente, com recursos para aperfeiçoar a funcionalidade, manutenção, segurança e energia.

O silo auto é o mais espaçoso dos três edifícios. Tem uma área de 56 mil metros quadrados e a sua parte traseira com 14 pisos será exclusivamente dedicada ao estacionamento, com capacidade de 690 viaturas. Inclui igualmente uma biblioteca, museu, arquivo, centro social, estação de depósito e tratamento de água depósitos e um sistema de combate a incêndios.

Os oito pisos estão divididos em seis andares do rés-do-chão ao topo e duas caves. Com cerca de 4 400 metros quadrados, o polo técnico dispõe igualmente de uma ligação com a torre de escritórios, que permite uma interligação e distribuição de todas as infra-estruturas técnicas pelos novos edifícios e o antigo.

 

 

 

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