O ataque terrorista não foi o único suto para os morradores de Mocímboa da Praia. Comerciante foi atacado, com recurso a catana, em plena luz do dia, por supostos assaltantes, em Mocímboa da Praia. A vítima contraiu ferimentos graves e levou vários pontos na cabeça.
A violência começou na sexta-feira, 30 de Agosto, e o alvo foi um comerciante que escapou à morte depois de um assalto com recurso a catana. Sérgio Cipriano, administrador de Mocímboa da Praia, conta como tudo aconteceu. “Era sexta-feira, o comerciante Bengali acabava de sair da reza (Mesquita). Esses são ladrões, não são terroristas. Esses são ladrões daqui, vivem na vila ou veem de outras aldeias à procura de dinheiro. Seguiram o indivíduo e, de facto, catanaram-no, mas tivemos pronto socorro e ele foi evacuado para Pemba e a informação que temos é que ele está a melhorar”.
No sábado, 31 de Agosto , quase a meia noite, Mocímboa da Praia foi invadida por um grupo armado, e até hoje, ninguém sabe explicar como foi possível um assalto a uma vila cercada de militares. Sérgio Cipriano explica que facto dos supostos terroristas terem vestido a farda das Forças Armadas de Moçambique pode ter distraído as autoridades.
Segundo relatos, durante o assalto, houve um combate entre o grupo armado e Polícia da República do Ruanda que terminou com a morte de uma mulher civil e deixou quase todo distrito em Alerta.
“Quando as Forças de Defesa seguiram o rasto, esse sangue indicava exactamente por onde os terroristas teriam se refugiados. E nós acreditamos que o grupo de terroristas sofreu e devem estar no mato, mas, como eu disse, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estão empenhadas e, tarde ou cedo, poderemos ter algum desenvolvimento sobre esse ataque”.