Enchentes e aparente lentidão caracterizam o último dia de vacinação contra a COVID-19 em alguns postos de vacinação na Cidade de Maputo, onde a meta é vacinar 210. 489 Pessoas e até agora só 66 300 pessoas foram vacinadas, resultados muito abaixo da meta planificada. Entretanto, sabe-se que nos próximos dias haverá continuidade da vacinação.
No posto de vacinação instalado junto à estrutura administrativa do Bairro de Bagamoyo, na Cidade de Maputo, registou-se enchentes durante a manhã e uma parte da tarde desta quarta-feira. Naquele posto, as filas eram longas e percorriam metade do campo de futebol local de Bagamoyo.
Muitas horas de espera, e com receio de tomar a vacina foi o que disse Bertino Guambe. “Cheguei há muito tempo, estou aqui há mais de três horas. Continuamos à espera, há medo sim porque muito se diz em relação à vacina, mas temos que vacinar contra a COVID-19 e é o que vou fazer”.
E depois de tanto esperar, Bertino conseguiu vacinar. “Já vacinei, é simples e foi bom. Agora vou continuar a observar as medidas de prevenção a COVID-19”.
Algumas das pessoas presentes na fila apontam falta de tempo como motivo de atrasos na ida aos postos de vacinação. Paulina, uma jovem mãe, contou à nossa equipa de reportagem que na sua família o seu esposo, a sogra incluindo a sua mãe já foram vacinados e faltava ela e os filhos. E acrescentou ser importante vacinar para se prevenir da COVID-19, que apesar de ter registado abrandamentos, continua a preocupar. “Eu estou aqui para tomar a vacina e assim estar imunizada contra a COVID-19″.
Já no campo de futebol de Kape-Kape no bairro de Chamanculo o cenário repetia-se, enchentes e aglomerados.
A directora adjunta de Saúde no Município de Maputo, Emília Cumaquela, fala dos números já alcançados e diz que a vacinação vai continuar nos próximos dias.” A nossa meta, quando começou o plano nacional de vacinação contra a COVID-19 a 20 de Outubro passado, era abranger 200. 489 Pessoas. E até ao momento, não atingimos 50% desse número, temos já vacinados 66.300 munícipes, vamos continuar a vacinar”.
No campo de reabilitação, no interior do bairro de Xipamanine, estava completamente vazio, estando apenas os técnicos de saúde.