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Chuva mata duas pessoas e deixa um ferido na Cidade de Maputo

A força das águas levou consigo duas vidas e deixou um ferido, na capital do país. Até segunda-feira, havia o registro de cerca de 10 mil famílias afectadas pelas inundações. O Conselho Municipal fala ainda de 15 escolas totalmente inundadas e alguns hospitais com serviços condicionados.

Choveu intensamente entre domingo e segunda-feira, na Cidade de Maputo. O resultado não podia ser bom. 

Quase todos os distritos municipais ficaram inundados. Até esta segunda-feira, o Conselho Municipal tinha o registo de cerca de 10 mil famílias afectadas, “isto podemos traduzir, mais ou menos, em 42.220 pessoas afectadas”, revelou, esta terça-feira, Anabela Inguane, vereadora do Conselho Municipal de Maputo.

A edilidade acredita que tais números podem aumentar e assegura estarem disponíveis 18 centros de acomodação, sendo 13 transitórios (o que significa que vão acolher pessoas por determinado período de tempo), que por conta das últimas chuvas, abrigam 3500 pessoas.

“Nós estamos a prestar assistência alimentar, baldes, mantas, esteiras e estamos a prestar assistência também, em coordenação com o INGD, no fornecimento de tendas e um pouco daquilo que eles precisam”, afirmou a vereadora.

A fúria das águas não poupou também as infra-estruturas públicas. Ao todo, 15 escolas ficaram completamente inundadas, na capital do país, pelas chuvas que afectaram  tanto Maputo, como Matola, e fustigaram igualmente as províncias de Gaza e Inhambane e outros pontos do centro e norte do país, entre domingo e segunda-feira.

As aulas foram interrompidas, até ao dia 29 próximo. Apesar de reconhecer que a situação das inundações é crítica, a edilidade assegura que a normalidade está para breve, no sector da Educação.

“As nossas equipas estão a trabalhar para desobstrução das valas, fazendo este trabalho as águas começam a correr normalmente e leva o seu decurso normal ”, garantiu Anabela Inguane.

Alguns hospitais tiveram o tecto desabado, outros tiveram problemas de infiltração como o Centro de Saúde Primeiro de Maio, Hospitais Gerais de Mavalane  e José Macamo, que condicionaram serviços como o de maternidade.

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o abrandamento das chuvas a partir desta terça-feira no sul do país. Por outro lado, há previsão de chuvas fortes, acompanhadas de trovoadas, nas regiões centro e norte de Moçambique.

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