Chiquinho Conde garante que as negociações para a renovação do seu contrato, no comando técnico dos Mambas, poderão ter desfecho nos próximos dias. O técnico explica ainda que é normal que haja divergências em alguns pontos, mas, como homem do futebol, tudo poderá terminar com a satisfação das duas partes.
A Federação Moçambicana de Futebol manifestou interesse de continuar com o técnico à frente dos Mambas, tendo constituído uma equipa para encetar as negociações com o técnico moçambicano. Sucede que ainda não se sabe ao certo quando é que as duas partes vão assinar os papéis.
“O processo está a seguir os seus trâmites normais. Penso que, a breve trecho, teremos o resultado final”, garante Chiquinho Conde, que acrescenta que é normal que haja divergências nas negociações.
“Como qualquer outra negociação, há sempre alguns pontos em que as partes concordam ou não concordam. Como homem do futebol, eu só gosto de falar de futebol, gosto de pensar o futebol, porque é isso que me trouxe ao país e é disso que o povo precisa também. Espero, sinceramente, que as coisas se resolvam o mais cedo possível”, anota o técnico.
Os Mambas têm dois compromissos no próximo mês contra o Mali e Guiné Bissau, partidas referentes à fase de qualificação para o CAN 2025. A equipa técnica já está a estudar os adversários.
“São dois adversários muito difíceis. O Mali é cabeça de série e tem um leque de jogadores que joga no estrangeiro, por isso não vai ser tarefa fácil. Ora, como em todas as campanhas, nós temos de ser muito pragmáticos. Costumo dizer que cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Nós também temos qualidade para discutir de peito aberto com qualquer adversário”, explica.
Chiquinho foi homenageado, esta terça-feira, pelo Conselho Municipal da Beira, pelo seu contributo no desporto moçambicano.
“É a primeira vez no meu país, pela carreira que eu fiz, não só como futebolista, mas também como seleccionador nacional. É um reconhecimento de um presidente, de uma cidade que me viu crescer e sinto-me lisonjeado, porque sinto que dignifiquei, não só o nome da minha família, mas também o nome da cidade da Beira e do país além-fronteiras”, disse.