Quatro cidadãos chineses que acabam de chegar da China encontram-se em quarentena num hotel da Cidade de Maputo, o facto está causar pânico nos trabalhadores do referido hotel por recear contaminação pela doença.
O alerta está a soar em todo mundo. Há restrições de viagens de diferentes quadrantes do mundo para China e vice-versa e Moçambique já suspendeu vistos.
Esta semana soou o alarme na Cidade de Maputo, pois há suspeitas de que cidadãos chineses infectados por coronavírus estejam em quarentena num dos hotéis da capital do país. Entretanto, as autoridades da Saúde na Cidade de Maputo confirmam a existência dos cidadãos chineses e esclarecem que estão em quarentena no hotel e não no centro instalado no Hospital Geral de Mavalane para tratar do coronavírus porque ainda não estão doentes e ainda não foram detectados os sintomas.
“Nós recebemos esta informação de que tínhamos quatro cidadãos chineses num hotel e fizemos nossos contactos. São indivíduos sim que vieram da China. Estes quatro passageiros não tem nenhum sintoma, estão a cumprir os catorze dias de quarentena”, Sheila Lobo, directora de Saúde da Cidade de Maputo.
Num outro desenvolvimento a directora da Cidade de Maputo esclareceu o porque daqueles cidadãos estarem em quarentena numa instância hoteleira e não numa unidade sanitária.
“O hospital é para fazer tratamento naqueles que apresentam sintomas. Estes indivíduos não estão doentes não tem infecção. A quarenta é para prevenção e controlo do indivíduo e em caso de surgir algum sintoma este indivíduo é encaminhado à unidade sanitária”.
Os cidadãos chineses entraram para o país no dia 30 do mês passado, três dias depois das autoridades moçambicanas terem suspendido a emissão de vistos de Moçambique para China e vice-versa. Entretanto o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) remete para esclarecimento deste caso nos próximos dias.
“O País” sabe que muitos dos trabalhadores daquele hotel localizado na baixa da Cidade de Maputo, onde se encontram em quarentena os chineses estão com medo acrescido por um lado pela falta de informação e por outro por falta de meios de protecção, visto que diariamente atendem os hóspedes em quarentena.